Ela estava lá, sozinha em seu quarto. Com o rosto sendo lavado pelas lágrimas, ela repetia para si mesma, tentando se iludir:
- Não! Não pode ser!
A raiva, a decepção e a repulsa começavam a tomar conta de seu pobre coração, agora dilacerado pelas palavras que acabara de ouvir.
Não esperava uma notícia daquela, embora seu coração, sua alma sentisse toda a verdade. Ela percebeu que, realmente, o pior cego é aquele que não quer enxergar.
Se doou tanto, amou com toda a pureza e simplicidade de sua alma... Para ver esse amor, tragicamente, diante de seus olhos, por causa de uma verdade cortante que a atormentada até o fim de seus dias.
Bridne Ávila, 3.4
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