Quando o conheci, pensava que o amava, que ele seria tudo para mim e que nunca iria conseguir viver sem a presença dele; sei que me enganei. Achava que ele fosse a mais linda estrela que brilharia na escuridão do meu mundo, enfim, que ele fosse alguém especial.
Hoje sei que ele não era nada disso que eu pensava, que não era diferente dos outros, para simplificar, ele era até pior, mas nem por isso deixei de amá-lo.
Penso que eu para ele fui só mais uma de suas brincadeiras infantis, pois nunca conheci alguém tão criança, capaz de brincar com os sentimentos dos outros, como brincou com os meus.
Eu sempre fui boba, sabia que de repente o meu amor por ele poderia morrer, mas infelizmente não tive a força de matá-lo.
Talvez nunca mais nos encontremos, pois ele se foi, levando a minha alma e minha vida, deixou apenas um doce poema que ninguém entendeu (que era ter de novo aquilo que perdeu) e o nome desse poema era Saudade, uma palavra sem explicação, ela está na minha mente, mas quem está sofrendo é o meu coração.
Angélica Maria Barbosa, 2C
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