Movimentos antivacina
A questão da vacinação atrelada à
sociedade não se trata de uma intervenção atual, uma vez que a primeira vacina
foi criada no século XVIII, por Edward Jenner, pesquisador inglês, que dedicou
20 anos de sua vida para o estudo da Varíola. Em 1796 a experiência feita por
ele permitiu a descoberta da vacina e a divulgação do seu trabalho dois anos
depois. O que alterou completamente a ideia de prevenção contra doenças e
tornou a Varíola a primeira doença infecciosa erradicada por meio da vacinação.
A vacinação é importante para a
sociedade, porém, atualmente, têm surgido muitos movimentos antivacina, sendo
caracterizados segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos dez
maiores riscos à saúde global. Isso porque ameaçam reverter o progresso
alcançado no combate a doenças evitáveis por vacinação, como o sarampo e a
poliomielite. Entretanto, os movimentos antivacina vêm crescendo no mundo todo,
inclusive no Brasil, que sempre foi exemplo internacional.
O que impede tal problema ser
solucionado é a desinformação ou a veiculação de fake news, por meio de plataformas digitais, redes sociais, dentre outros. Uma
parcela dos cidadãos, sob influência de argumentos errôneos, passa a
negligenciar as vacinas, resultando em um problema para toda sociedade. Segundo
a pediatra Eliane Matos, da Fundação Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro, “Quando
uma pessoa é imunizada, protege, de forma indireta, as que não foram”. Por isso
a vacinação é algo tão importante a ser discutido.
Portanto, medidas são necessárias
para resolver o impasse, tais como ações envolvendo os órgãos públicos,
relacionados à saúde e a educação, provendo conscientização à população,
através de palestras, trabalhos sociais, verificação do cartão vacinal nas
escolas, uso de folders informativos, etc. Cabe à população ser mais seletiva
perante as notícias veiculadas na internet, buscando sempre pesquisar a
veracidade das informações para não replicar informações errôneas.
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