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terça-feira, 11 de agosto de 2020

Autistas no âmbito escolar e profissional

 

Autistas no âmbito escolar e profissional

 

Pouco se tem discutido acerca de pessoas com autismo e sua inserção no âmbito escolar e profissional. Atualmente, observa-se que as escolas, em sua maioria de rede pública, não dispõem de profissionais que saibam lidar e tenham o devido preparo para educar essas crianças. Para que uma pessoa autista seja incluída no mercado de trabalho, é necessário que antes a mesma seja incluída na escola. O desafio maior é que tal transtorno afeta drasticamente o quesito da comunicação.

O autismo é um transtorno neurológico caracterizado por comprometer a interação social e a comunicação, os sinais geralmente se desenvolvem gradualmente. Ele afeta o processamento de informações no cérebro, alterando assim, a forma como as células nervosas e suas sinapses se conectam e se organizam. Apesar de algumas crianças com autismo se desenvolverem bem, podem-se ocorrer casos de regressão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 70 milhões de pessoas no mundo são autistas. Além disso, estima-se que o Brasil tenha cerca de dois milhões de autistas.

Quando as dificuldades são notadas precocemente, a intervenção com terapias é mais eficaz, fazendo com que a criança se desenvolva e tenha mais autonomia perante situações cotidianas, por exemplo. Por outro lado, pessoas com autismo são boas em testes de inteligência não verbais e possuem memórias excepcionais, podendo se lembrar de informações fidedignamente. Portanto, se inseridas no âmbito profissional, o ideal é explorar áreas auditivas e visuais. Apesar de esse transtorno ser variável de pessoa para pessoa, o critério de diagnóstico se baseia na capacidade de realizar atividades simples, portanto as pessoas que possuírem grau leve seriam inseridas mais facilmente.

Para que haja essa inserção, é necessário que a empresa ou o local de contratação tenha o preparo e faça acompanhamento com o contratado sempre. Assim, incluindo-o de forma respeitosa, humanizada e paciente. É de fundamental importância preparar também os membros da equipe de trabalho, para que os mesmos saibam como agir com a pessoa que possui o transtorno.  


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