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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Brasileiros no combate a ansiedade e depressão


Brasileiros no combate a ansiedade e depressão


Convive-se diariamente com as consequências da ansiedade e da depressão, devido aos fatores emocionais e físicos que esses transtornos acarretam. A vida em sociedade tem cobrado cada vez mais dos indivíduos. Com isso, o sentimento de que se tem a obrigação de possuir bens materiais, alcançar a felicidade e ser bem sucedido é uma marca do século atual. O adoecimento é um dos resultados dessas exigências. Mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão no mundo todo, segundo a Organização Mundial da Saúde.
O Brasil tem cerca de 11,5 milhões de pessoas diagnosticadas com a doença. Os brasileiros não são somente deprimidos, também são ansiosos. Em 2017, 18,6 milhões de brasileiros tinham o transtorno, o que corresponde a quase 10% da população.  Segundo Marjorie Carvalho, psicóloga do Zenklub, a ansiedade se torna um problema porque causa grande impacto na vida diária de uma pessoa, limitando suas experiências e levando a prejuízos em uma ou mais áreas da vida.
Sabendo-se que a depressão não fica longe disso, a mesma pode afetar vários âmbitos da vida de um indivíduo, trazendo reflexos negativos, muito além dos reflexos psicológicos, comprometendo a vida social, estudantil e profissional. A desigualdade social, pobreza e traumas na infância são apontados como fatores de risco para transtornos de ansiedade, assim como o estresse, ainda que não necessariamente uma pessoa estressada ou que tenha sido exposta a uma situação estressante vá desenvolver algum transtorno desse tipo. No Brasil, é comum viver essa realidade, o que está gerando cada vez mais pessoas ansiosas e deprimidas.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse, campanhas midiáticas podem contribuir com divulgação sobre o assunto, para que mais pessoas sejam conscientizadas sobre a importância de estarem atentas aos sinais que as pessoas podem demonstrar, as escolas têm papel fundamental de orientação e cuidado aos jovens, e cabe à família, observar e zelar pelo bem-estar físico e mental, não somente dos jovens, mas de adultos que também passam por esses transtornos, oferecendo a assistência necessária. A responsabilidade governamental visa à criação de campanhas de prevenção e conscientização social para o problema, além da oferta de assistência gratuita psicológica, através do Sistema Único de Saúde (SUS).

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