Jéssica Andreia da Silveira, 3.12
A
capacidade independe da condição física
Q
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uase um quarto da população
brasileira é preenchido por pessoas que possuem alguma deficiência. Esse é um
número relativamente grande, mas há muitos que desprezam as diferenças. E ainda
se fala em inclusão. Hoje, há cota em empresas, porém não são preenchidas
conforme o esperado.
A estrutura sociocultural dos
povos criou a divisão do conceito, marcado em décadas. Há grupos que tratam a
deficiência como um problema, assim como a Alemanha nazista onde o líder,
Hitler, pregou o extermínio não só de judeus, mas também de deficientes.
Em nosso país, a falta de
estrutura gera dependência, o indivíduo é incapaz de sustentar-se, delimitando
o contato social. Não há apenas barreiras físicas como a falta de acesso, mas
também de aceitação por parte daqueles que tratam diferente algo de mesma
capacidade.
As cotas empresariais e
estudantis trazem à nossa cultura uma oportunidade intelectual e financeira
àqueles que se viam incapazes.
Esse ano, faleceu o reconhecido
pesquisador da ciência Stephen Hawking que, mesmo convivendo com a doença
denominada ELA, deixou bem claro que a capacidade intelectual não depende de
forma alguma de sua condição física.
O apoio a cotas deve ser mantido,
fazendo com que a estimativa de pessoas incluídas cresça percentualmente.
Oportunidade para que esses adentrem e construam sua identidade social,
cumprindo seu papel como cidadão, trazendo, por consequência, um país mais
igualitário. Reforçando também os investimentos que são necessários para uma
interação de governo, população, em que essa inclusão seria porta de muito
aprendizado intelectual dessas pessoas.
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