No CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), no Rio de Janeiro, aconteceu uma exposição, no mês de março, das obras do pintor Kandinsky.
Além das belas obras, outro fato chamou a atenção dos visitantes. A educadora cultural e monitora do museu, Camila Araújo Alves, é uma deficiente visual. Mas esse fato passar despercebido aos olhos de quem a acompanha pelos corredores do museu.
O fato que intriga os visitantes quando descobrem que a monitora é cega é, durantes as explicações da jovem, a sua desenvoltura, suas expressões gestuais e, principalmente, a clareza que ela possui ao descrever facilmente cada detalhe de todos os quadros.
Antes de qualquer exposição, Camila é uma das poucas pessoas privilegiadas e autorizadas a tocar as telas antes que sejam colocadas nas vitrines. Uma grande recompensa que a monitora ganha, além, é claro, da admiração que recebe por parte dos visitantes, a cada passeio pelos corredores.
Mas ela tem uma fiel companheira, a cão guia Pucca (uma Golden Retriever), que a acompanha em seu dia a dia. Camila é um dos tantos exemplos de superação que existem. Não é preciso enxergar para ser feliz, basta ter coragem e determinação para quebrar as barreiras.
Carla Cristina de Souza Marques, 3.1
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