Eu olhei para o céu nublado; parecia que o clima acompanhava meus sentimentos, era como se tudo à minha volta pudesse absorver a minha dor.
Dei passos lentos, em direção ao nada. Sem rumo, sem esperanças, eu apenas vagava, levando comigo toda a tristeza daquelas palavras tão cruéis.
Ó, céus! Por que comigo? Logo eu, que nunca fiz mal a ninguém! Logo eu, que amei com toda sinceridade da minha alma! Por que o destino teve de ser assim tão cruel comigo?
Então é esse o preço de amar? É assim que tudo acaba? Eu, com o coração feito em mil pedaços, sozinha e incompreendida? O que fiz para ser castigada de forma tão desumana?
Talvez eu já não saiba mais o que significa o amor em um mundo cercado de pessoas tão frias. E lamento ter que me tornar uma delas neste momento.
Bridne Ávila, 3.4
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