Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: Consciência Negra - História - O racismo e a exclusão social

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Consciência Negra - História - O racismo e a exclusão social

O racismo vem desde há muito tempo, mas ficou evidente mesmo no século XIX, com o “ouro verde”, o café, que era a principal economia no Segundo Reinado. Era uma economia instável e que necessitava de muitos trabalhadores, os quais, por sua vez, eram escravos que, além de serem tratados com racismo, eram vistos como um produto, sem sentimentos ou direitos de cidadão. Tinham uma rotina dura, recebiam o básico para sua sobrevivência. Nem sempre eram tão maltratados como aparece na teledramaturgia, pois ninguém comprava um “produto” caro para maltratá-lo ao ponto de perdê-lo.

Tiveram uma grande participação na História do Brasil porque o primeiro exército brasileiro moderno era composto por negros, com uma vitória na Guerra do Paraguai. Com as leis abolicionistas – Eusébio de Queirós, Ventre Livre, Sexagenários – a situação melhora. Demorou a ocorrer a abolição total porque a economia do café dependia dos escravos, mas com a Lei Áurea, a abolição ocorreu.

Atualmente, o racismo ainda existe, porque como na própria música de Gabriel Pensador diz, somos uma mistura, mas as pessoas são incapazes de aceitar esse fato e insistem em continuar com o preconceito e a exclusão social.

O Dia da Consciência Negra é comemorado no dia 20 de novembro, mas, aparentemente, muitos se lembram do preconceito sem fundamento somente neste dia, e no resto do ano continuam praticando-o. Mas na visão atual, comparada à de antigamente, houve uma grande melhora na situação dos negros, pois criaram sistemas de cotas, leis contra o racismo (que é considerado oficialmente crime), entre outras coisas.

No entanto, mesmo assim ainda há muito a se fazer para acabar com o racismo. O primeiro passo é a conscientização das pessoas. De nada adianta torná-lo crime, se ainda existe na mente das pessoas, em uma sociedade desigual.

Larissa Aparecida Pereira e Patrícia Nunes de Carvalho, 2.7

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