Por Ana Paula Silva Dias – 2.7
Os acontecimentos que antecedem esta data foram agitados. O processo de independência do Brasil começara por volta de 1820 quando políticos portugueses exigiram o retorno de João VI a Portugal e a recolonização do Brasil.
O rei, estando preocupado com as possibilidades de que sua ida resultasse em uma guerra de independência devido à agitação política que dominava o Brasil. Vendo seus interesses, D. João VI retornou ao reinado de Portugal e deixou aqui seu filho Pedro para garantir os laços políticos entre a colônia e a metrópole.
Em abril de 1821, iniciaram-se discussões para definir como se organizaria politicamente o Brasil. Representantes das camadas média e alta da sociedade luso-brasiliana uniram-se ao futuro imperador. Alguns grupos pregavam a independência imediata.
Os políticos portugueses contrariados com a proposta de independência, começaram a exigir que o príncipe e os funcionários da coroa retornassem a Portugal. Em nove de janeiro de 1922, D. Pedro optou por ficar (o Dia do Fico). Logo foi firmado e selado o rompimento com Portugal e declarado que tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil seriam inimigas.
As cortes portuguesas fizeram ameaças que levaram a um rompimento definitivo com a metrópole. Em sete de setembro de 1822, a independência foi declarada.
Não se pode dizer que foi a melhor data para a independência, pois no Brasil ainda não havia sequer indústrias ou bancos.
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