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segunda-feira, 14 de março de 2011

Período Regencial


Por Ana Paula Silva Dias – 2.7

O período regencial começou após a abdicação de D. Pedro I em favor de seu filho.

Relembrando que os problemas que levaram D. Pedro I a deixar o trono foram o unitarismo imperial, a Guerra da Cisplatina (que hoje é o atual Uruguai) e a Constituição de1824, a qual, não aceita pelo imperador, é elaborada de sua maneira, com quatro poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.

Mas o que fez com que piorasse a situação de D. Pedro foi a crise política e a censura ostensiva que levou ao assassinato de Líbero Badaró e ao episódio da Noite das Garrafadas e levaram à renúncia do imperador.

O período regencial ocorreu no Brasil devido à menoridade do príncipe Pedro de Alcântara e as duas tendências políticas mais conflitantes foram o unitarismo exercido na época do imperador, mas que tinha um grande poder impactante (pois defendia a centralização das decisões políticas no Rio de Janeiro) e o federalismo que dava autonomia política para as províncias e defendia centros de poder regionais.

O Brasil teve dois tipos de regência (trinas e unas) e, com isso, a situação política se inverteu. Os regentes dependiam do parlamento, ou seja, do Poder Legislativo para governarem. Neste período conturbado, os regentes acabaram imprimindo um caráter liberal e federativo ao novo governo e acabou surgindo a Guarda Nacional, um corpo militar formado por coronéis.

Entre 1835 e 1845, surgiram várias revoltas; as mais conhecidas são: Cabanagem (com habitantes ribeirinhos da foz do Amazonas num movimento que envolvia pessoas muito pobres que viviam em condições precárias, insatisfeitas com as políticas do Rio de Janeiro); a Revolta dos Malês (ocorrida em Salvador realizada por negros libertos por causa de maus tratos e discriminação religiosa); a Farroupilha (um grande movimento de contestação do governo central causado pela discórdia sobre o imposto cobrado sobre a charque e que, apesar de iniciar como movimento federalista, evolui para um movimento separatista com a criação de uma República Rio-Grandense, estendido até Santa Catarina com a criação da República Juliana. Esta revolução teve grande participação das camadas populares, formadas por trabalhadores livres ligados à pecuária e teve duração aproximada de 10 anos. O governo não solucionou a rebelião: apenas a silenciou com um acordo de paz).

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