Somos nativos de um habitat,
Um habitat insondável,
No qual coisas não enxergamos,
Mas seguimos e sentimos
A qualquer lembrança indesejável
Somos atentados pelo medo
E, outrossim, detestados,
Por seres não presentes
Na maioria dos tempos por nós vividos
Somos escravos da escuridão
E, sem saber,
Temos a consciência atacada...
O sol está mais cálido
A lua se encobre por eclipses.
As nuvens estão mais escuras
Do que o século passado
Mesmo que todos se calem
Mesmo que os olhos se cerrem
Um permitirá sua partida,
E mesmo assim, será insondável.
Rafael Rodrigues Samorinha, 2B
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