Os cultos religiosos sempre geraram polêmicas entre pessoas de diversas naturezas que, geralmente querem obrigar o vizinho a “seguir sua religião e ter seus costumes” e caso isso não ocorra, o vizinho pode ser considerado esquisito, estranho ou até mesmo hostil. Por isso, não muito raramente ocorreram diversas guerras por motivos religiosos durante a História da Humanidade.
O que me interessa, contudo, não é essa hostilidade humana, e sim uma prática que muitas civilizações, sobretudo as orientais, já realizaram e, de certo modo, realizam até hoje: o que alguns denominam de “culto aos ancestrais”, ou seja, aos antepassados de determinada família que já partiram deste mundo.
Algumas civilizações orientais, principalmente as chinesas e japonesas, costumavam construir um templo com altares dedicados a seus ancestrais e nesses altares eram acesas velas, queimados incensos e feitas oferendas aos espíritos dos ancestrais que, acreditavam alguns, trariam boa sorte e longevidade à família.
Esta antiga prática mostra o respeito que esses povos tinham por seus parentes, o que mostra uma tradição de respeito à família. O respeito aos antepassados também é demonstrado em religiões da cultura ocidental, como por exemplo, a comemoração do dia de finados no catolicismo.
O respeito a seus ancestrais, mais do que um culto, é uma honra do ser humano, pois qual é o indivíduo que não quer ter orgulho de seus pais, de seus avós, bisavós, enfim, de toda sua família? Infelizmente, nem todo mundo tem a bênção de ter uma família bem estruturada, pois há casos de pais que desprezam filhos, irmãos que se odeiam, etc.
Poder orgulhar-se de sua família é uma honra que não deve ser desperdiçada, por isso, se você tem algum ente que faleceu e orgulha-se dele, não deixe de honrá-lo sempre. Não precisa construir um templo ou um altar em sua homenagem, mas demonstre seu respeito sempre relembrando os grandes feitos de seu ente e lutando para sempre viver da maneira mais digna possível.
Diego Teruo Mendes de Souza, 3B/2009
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