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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Voltando da guerra


Por Joseane Priscila de Sousa – 3A

Essa é a história de um soldado que finalmente voltou de uma guerra no Vietnã. Quando chegou a São Francisco, ligou para seus pais. “Mãe, estou voltando para casa e gostaria de pedir um favor: tenho um amigo que quero que venha comigo”. “Claro, meu filho. Adoraríamos conhecê-lo”.

O soldado então disse que queria que eles soubessem de uma coisa: “Esse meu amigo se feriu muito durante a guerra. Ele pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna”. “Eu sinto muito, meu filho” – disse a mãe – “Mas ajudaremos ele a arrumar um lugar para ficar”. “Não, eu quero que ele vá morar conosco, pois ele não tem para onde ir” – disse o filho.

Por um instante, houve um silêncio e sua mãe lhe disse: “Ter alguém assim pode dar trabalho. Não ficaríamos à vontade. Garanto que ele vai encontrar uma maneira de viver por si próprio”. Após sua mãe ter dito isso, o soldado bateu o telefone e seus pais não ouviram mais nada.

Algumas semanas depois, os pais do soldado receberam um telefonema da polícia de São Francisco. Disseram que seu filho sofrera um acidente, caíra de um prédio, suspeita de suicídio. Seus pais voaram para lá e foram encaminhados para o necrotério para que pudessem reconhecer o corpo. Para espanto deles, perceberam que seu filho tinha apenas um braço e uma perna.

Por eles terem tido esse preconceito, eles acabaram perdendo seu filho. Não se pode e nem se deve julgar alguém por ser deficiente ou qualquer outra coisa. Ninguém é diferente, somos todos seres humanos. O que muda é que uns necessitam de mais cuidado, atenção.

Não seja como esses pais, forme em sua mente sua própria opinião e ignore os defeitos. Essa é a melhor maneira de viver em harmonia com o universo. Pense, ter qualquer preconceito é errado e você pode pagar muito caro por isso!

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