Por Juliane Camilly Lasnou Costa, 2.13
A canção humanamente
modificada
Minha terra
sem palmeiras,
Onde é
extinto o Sabiá;
As árvores que
aqui queimam,
Sempre
queimaram como lá.
Nossos céus
escureceram,
Nossas
flores virou pó,
Nossos
bosques incendiaram,
Nossa vida
deu um nó.
Em pensamento, sozinha, sempre,
O desgosto
eu encontro cá;
Minha terra
sem palmeiras,
Onde é extinto
o Sabiá.
Minha terra
tem agricultores,
Que tais
querem a vida ceifar;
Sempre em
busca de seus valores
Sem se quer
na mãe natureza pensar;
Minha terra
sem palmeiras,
Onde é
extinto o Sabiá.
Não permitem
meus amores,
Que furtem
nosso lar;
De graça
recebemos primores
E de graça
estamos a dar;
À nossa
selva Amazônica,
Onde é
extinto o Sabiá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário