Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: Crise Política (III)

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Crise Política (III)



Desde que o processo de impeachment de Dilma Rousseff começou, em 2 de dezembro de 2015, o cenário político tem sido palco de inúmeras investigações extremamente minuciosas que, juntas, encontraram diversas irregularidades, provocando um rebuliço, ainda maior, no cenário político do Brasil. 
Qualquer pessoa, por mais leiga que seja, tem conhecimento de um conceito simples: A política brasileira enfrenta crise. Diversos processos foram instaurados, “derrubando” do poder políticos extremamente influentes, expondo também, uma parcela do “rombo” enorme causado pelo superfaturamento e propina, bem como as empresas e pessoas responsáveis por tais fatos. Movidas por protestos e um desgosto popular descomunal, as investigações foram caminhando e, a cada dia, mostrando gradativamente a terrível e lastimável quantidade de crimes cometidos pelos vulgos “representantes do povo”. Os roubos tinham uma quantidade de casas decimais incrível e o trabalhador pobre, o vendedor, o pedreiro, o dono de loja, todos os cidadãos honestos e que contribuíam para a arrecadação dos pesadíssimos impostos, foram feridos, apunhalados, arruinados, tragados pela corja de representantes e empresários, extremamente influentes, que, cegos pelo dinheiro, infringiram a constituição e simplesmente roubaram, tomaram para si, algo que deveria ser usado em prol do povo, para que todos tivessem uma condição digna de vida, para que em um hospital público não faltassem medicamentos, que não faltassem médicos e aparelhos para consulta, que não acumulassem filas colossais; para manter uma escola, que forma pessoas aptas para ocuparem os empregos...
A onda de desgosto popular percorre toda a nação e, pelo visto, está longe de acabar. Julgar os maiorais é algo “simples”, porém, nem tudo é tão fácil quando se pensa. Pense no dia a dia, nas pequenas atitudes, seja numa fila “furada”, num troco errado não devolvido, no cancelamento de uma infração de trânsito em troca de dinheiro, nos pequeninos furtos de materiais de um funcionário para com sua empresa... É necessário que haja uma revolução, não só na política, na sociedade, mas também nos conceitos do popular “jeitinho brasileiro”. A justiça deve ser aplicada imparcial e efetivamente, para que haja a condenação de ricos e pobres, fazendo então o julgamento entre certo e errado. “Que esse cenário hipotético e mágico, onde a lei e a justiça sejam efetivas, esteja próximo da nação brasileira!” 

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