POR CARLA CRISTINA DE SOUZA MARQUES, 3.1
Jean-Claude Van Damme é um astro do cinema, um dos grandes atores de Hollywood e um cidadão do mundo.
Assistindo ao seu filme “JCVD”, pude perceber que, atrás de um ator, há um grande homem. O filme mostra as difíceis situações que Jean-Claude vivenciou, os problemas com álcool e drogas, acusações de sonegação de impostos e a briga judicial pela custodia de seus filhos.
Quando você se vê em decadência, você percebe que ter um nome de peso não adianta nada. Quando se é famoso, você enxerga a sua volta todo o mundo, mas quando o dinheiro e o prestígio começam a secar, você vê esse mesmo mundo lhe virando as costas, e tirando de você tudo o que for possível.
Os amigos desaparecem, as permutas acabam, o melhor quarto dos hotéis, mais conhecidos como suíte ou cobertura, ficam cada vez mais longe e o “inferno” torna-se cada vez mais próximo. É fácil julgar um indivíduo quando não se está passando pela mesma situação. Mas pior do que isso é reconhecer o seu próprio erro e tentar consertá-lo.
Jean-Claude caiu em uma das armadilhas de sua vida, deixou-se iludir e sentiu na pele as piores sensações que o ser humano é capaz de sentir. No filme “JCDV” Jean-Claude relata toda essa fase, desde os seus 13 anos de idade, quando desejou ser uma estrela, como os ídolos que ele que ia aos clubes para ver, levando suas revistas de caratê na esperança de conseguir algum autógrafo. Um garoto baixinho, raquítico, que começou a praticar caratê mesmo sem gostar e que veio a se tornar um homem forte, rico e musculoso. Ele era o tipo de homem que os outros homens desejavam ser.
O ser humano tem a oportunidade de conhecer e julgar as pessoas. Uns conhecem e julgam as pessoas da maneira justa, já outros mal se importam. No meu ponto de vista, Jean-Claude não é apenas um ator, existe um grande homem que se importa com as pessoas, com a família e com seus fãs.
Nenhum comentário:
Postar um comentário