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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Alexandre Nero

No dia 13 de fevereiro de 1970, nascia na cidade de Curitiba, capital do Paraná, o ator, músico, compositor e sonoplasta Alexandre Nero Vieira.
Alexandre é irmão de Ana Nero Vieira e Andréia Nero. Ele cresceu como uma criança normal, morou por um período na cidade de São Paulo, mas logo retornou para Curitiba. Quando adolescente, perdeu seus país, um momento delicado em sua vida. Foi estudar em um colégio interno na cidade de Muzambinho, no interior de Minas Gerais.
Era um rapaz tímido, com certa dificuldade de se relacionar com as pessoas e foi inocentemente que ele começou a se interessar pela música. Um amigo, que também estudava no colégio, tocava violão e começou a ensiná-lo a tocar. Logo, ele começou a interagir e ter proximidade com as pessoas, principalmente com as meninas.
Quando completou os estudos e se formou como técnico em Agropecuária, ele começou a dar rumo em sua vida. Primeiramente, tocou em bares e viveu um bom tempo nesse ramo. Um diretor de teatro, que já o conhecia, convidou-o para cantar em um musical que estava produzindo. Como os outros atores não cantavam, o escolhido para cantar foi Alexandre, após ser aprovado no teste.
O papel não era grande, mas, durante os ensaios, em meio a improvisos, ele foi ganhando espaço e destaque. A boa atuação, consequentemente, ocasionou novos convites de outras companhias teatrais, seu carisma e talento foram crescendo e alavancando sua carreira.
Seu primeiro trabalho numa emissora de televisão foi em 2007, na Rede Globo de Produções, fazendo uma curta participação no seriado "Casos e Acasos", em que interpretou Marcos. Já no ano seguinte, atuando em uma novela, deu vida a um simpático verdureiro analfabeto, que defendia sua amada Catarina (Lilia Cabral) das ameaças e agressões de seu marido alcoólatra interpretado por Jackson Antunes, na novela "A Favorita" (2008).
Em 2009, no remake da novela "Paraíso", interpretou o peão Terêncio, que trabalhava na fazenda de seu amigo Zeca (Eriberto Leão), do qual era braço direito. Em 2010, seu personagem na novela "Fina Estampa", o homofóbico e violento Baltazar Fonseca ganhou grande repercussão pelo fato de ele agredir sua esposa Celeste (Dira Paes) fisicamente e seu colega de e trabalho Crodoaldo Valério (Marcelo Serrado) verbalmente e por ser um personagem que trouxe a questão do preconceito (homofobia) e a violência doméstica contra mulher.
Em 2011, na novela "Escrito nas Estrelas", viveu o ambicioso vilão Gilmar Almeida, que no final acabou sendo devorado por um tubarão. Em 2012, na novela "Salve Jorge", divertiu os telespectadores ao ser o vaidoso advogado Stênio Alencar, com suas indas e vindas com sua ex-esposa Heloísa Pinheiro (Giovana Antonelli). Em 2013, foi o vilão Hermes em "Além do Horizonte" e, com a ajuda da amante Teresa (Carolina Ferraz), armava um plano para ter total controle da comunidade que seu amigo LC construiu para que as pessoas que quisessem ser felizes pudessem lá encontrar a felicidade.
Mas, em 2014, viveu um personagem que, com certeza, usou sua carreira. Em "Império", novela das 211h, do autor Aguinaldo Silva, ele fez seu primeiro protagonista, o Comendador José Alfredo de Medeiros, que foi comparado, pelo grande sucesso da novela e de seu personagem, com Sinhozinho Malta (Lima Duarte) de "Roque Santeiro" (1985). O sucesso do "homem de preto" foi tão absurdo que no carnaval desse ano milhões de pessoas curtiram a folia usando a máscara com o rosto do Comendador, entre outras novidades que os fãs criativos inventaram para homenageá-lo.
E novamente é protagonista da nova novela das 21h "A Regra do Jogo", onde é o corrupto político Romero, que desviará dinheiro de uma ONG.
Em sua carreira musical, lançou em 2011 seu terceiro álbum de estúdio "Vendo Amor" e, em 2013, lançou seu primeiro DVD "Revendo amor com pouco uso, quase na caixa".
É o idealizador da Associação dos Compositores da cidade de Curitiba, fundada no ano de 1994. Foi também integrante do grupo Fato entre os anos de 1997 e 2007. Em 2008, estava à frente da Banda Maquinaíma, que fez sucesso no cenário musical curitibano. A Maquinaíma se apresentava todas as sextas-feiras no AOCA Bar e, de praxe, Alexandre era um dos vocalistas do grupo Denorex 8, 0que se apresentava em turnês mensais no John Bull Music Hall, interpretando de uma maneira cômica, e nada casual, os grandes sucessos dos anos 80.
Alexandre é um homem simpático, talentoso e carismático que, pouco a pouco, foi subindo os degraus do sucesso, como ele diz "não sou vaidoso, mas quando se trata de fazer bem o meu trabalho, aí, sim, sou vaidoso". Como consequência, colhe bons frutos e vai ganhando cada vez mais admiradores.

Carla Cristina de Souza Marques, 3.1

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