Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: Transferência da Família Real para o Brasil e a Independência

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Transferência da Família Real para o Brasil e a Independência

Por Ramon Henrique Mendes de Matos – 2.8

No século XIX, Napoleão travava uma guerra na Europa para garantir os ideais da Revolução Francesa. Para abalar a Inglaterra, Napoleão cria o Bloqueio Continental, que é a proibição de comercio com a Inglaterra. Como Portugal dependia do comércio inglês, se recusa a cumprir o Bloqueio. Sabendo disso, Napoleão decreta a invasão de Portugal. D. João, príncipe regente de Portugal, toma uma decisão ousada para não perder o trono, embarca toda a família real, documentos e funcionários importantes para o Brasil, navios ingleses ajudaram na fuga.

Ao chegar, D. João realiza a abertura dos portos as nações amigas, principalmente a Inglaterra, com essa medida, o Brasil ganha liberdade comercial. Como o Brasil não tinha manufaturas, D. João permite a instalações de manufaturas no Brasil, mas só que as manufaturas brasileiras não podiam competir com as estrangeiras. D. João decreta em 1816, que o Brasil era um Reino Unido a Portugal. O Brasil estava agora quase independente, podia produzir, comercializar e não era mais subordinado a Portugal.

Duas revoluções aceleraram o processo de independência: a Revolução Pernambucana (que foi uma revolta contra o governo de D. João) e a Revolução Constitucionalista do Porto (que a população de Portugal exigia o retorno de D. João). Pressionado, D. João retorna a Portugal assumindo uma monarquia constitucional, mas ele deixa seu filho, D. Pedro, como príncipe regente do Brasil. Adorado pelos brasileiros, D. Pedro declara que não retornaria mais para Portugal, esse dia fica conhecido como “Dia do Fico”. As cortes portuguesas tentam pela última vez ordenar o retorno de D. Pedro, que é informado durante viagem a São Paulo. Após isso ele profere o “Grito do Ipiranga”. 

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