Agora ele chora não por sentir a dor do sofrimento, mas sim por alguém amá-lo da mesma forma que ele a ama. Quando ele sorri, é de alegria por ela demonstrar sua felicidade motivada por ele, ou seja, “dois corações tornaram-se um só”, mas eles são realistas, sabem que a vida não é fácil e que tal vida só cobrará deles.
Hoje ele ouviu as verdades, os sonhos e os medos que ela lhe confidenciou, e ele da mesma forma assumiu essas idéias para a sua jovem namorada. Eles vêem outros casais agirem e, como se fizessem uma comparação, notam o encaixe perfeito e, ao mesmo tempo, imperfeito ao pensarem que são corretos em suas ideologias e seus planos de vida.
Querem se casar, ter filhos, uma casa que seja seu abrigo, sua ilha, seu céu, seu inferno e a “toca” deles para que se escondam do mundo que às vezes faz sofrer e machuca o ser humano. Não querem salvar o mundo, mas querem viver nele com uma vida digna e ter amor e paz.
Ítalo René de Almeida Braz Viveiros, 3.14
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