Para essas coisas, sim.
Todas essas coisas.
Meu súbito amor se atira
No vácuo social.
É preciso sorrir, sim.
Sorrir logo quero real.
Não é como imaginamos.
Uma coisa é certa,
O real construímos cada dia,
Neologismo pelas vielas da vida,
Sempre conosco, a todos os lugares.
Saudade não é querer desfrutar
Do consolo da ilustre presença.
Mas banhar-te apenas do conhecimento
Do qual se anseia estar unido.
Mas sabedoria impulsionante, sim.
Minha parcela de culpa se cria
E erro estupidamente. Por chorar sem luta.
Erramos quando abaixamos a cabeça,
Erramos se não houver humildade.
Nossa fala sócio-filo-econômico-educacio-midi-governa-talento-mental.
Oito metas e mais nada, nada!
Estranho o mundo continuar.
O Brasil paralisa e não é para todos.
Seu papinho virtual e vídeos vazios,
Alimentam alienações.
Daí o homem responsável de terno ou de farda.
Vai oprimir tua liberdade, massacrando seus direitos
E gozando de vossa existência ridícula, insigne,
Acompanham-te da moda e dos fúteis blá blá blás.
Eu me interesso apenas pelos sonhos,
Sonhar construímos, pois,
Sonhar sem luta é vegetar (...)
Se não sonharmos estamos mortos..
Renan Gustavo Almeida Braz Viveiros, 2.7
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