Apalpável coração de tinta
Relevos da sina compulsiva
Das ondas dos meus dedos
Tão nervosos, transtornados
Coração de tinta sutilmente
Penetre a minha lucidez
Olhos, mente.
Coração de tinta
Bate as asas e voe para o peito em brasas
Da cor viva
E minta para o moleque que corre
Nas ruas
Coração de tinta
Bate no peito
Para que o moleque de mão suada sinta
Que sua infância nunca foi roubada
Moleque que pinta
Relevos da sina compulsiva
Das ondas dos seus dedos
Tão nervosos, transtornados
Bate querido, coração de tinta
Docemente nas palmas do moleque
Persista nos pincéis que
Desamargam os véus da sua vida..
Carla Sheyesllen Ribeiro Alves, 3B/2010
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