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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Proibido ler


Eu só peço um pouco de paz
Pai, talvez se parasse, e num minuto admirasse o que faço.
Ninguém reside no entendimento da pessoa ao lado.
Deve ser papel de pai, mãe. Da vida.
Fiz-me estúpido, deseducado e sem graça alguma,
Tentando entender ao ponto de perguntar o porquê.
Sou e quero perceber a fadiga da sociedade.

Não venhas até mim com esses alfinetes perfurar meus sonhos.
Eu estou pouco me importando com letras infantis.
Mas se falta conversa, falta humildade e melhor aceitação,
Por causa do teu gênio, torna difícil globalizar o amor.
Dane-se o amor! Quando há dinheiro e beleza.
Minha vida é fútil, numa casa fútil, numa conversa mais fútil ainda.

Muito prazeroso, de meu agrado, teu olho grande, esse desprezo, ou a droga da mesquinha vivência irônica.
- Querer é poder! E no futuro o zíper encaixa parte a parte teu sorriso. Se não for tão esperto assim, acabará com a boca escancarada, banguela e cheia de varejeiras.

É essa gente e você, pai, que me motiva.
Quantas canetas preciso comprar e copiar tudo do quadro para ser o aluno perfeito, o “inteligente”?
Bom, não quero precisar disso nunca. Prefiro ser confundido com o que seu ego achar ser certo.
Tenho a consciência e personalidade capaz de tudo.
Agora, longe de mim querer impressionar.  Pique e jogue fora todo dicionário que vier a minha frente.
Isso é inútil, supérfluo. Todos os poemas e crônicas estão pisando em nossos pés, segurando nossas mãos e beijando nossa boca. Basta você entender como eles se mostram, porém, nunca faça para ninguém. Escolheu você. Não são teus pais, seus amigos e inimigos que vão entender. Talvez agora possa entender.
Censura.

Renan Gustavo Almeida Braz Viveiros, 1D

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