Cresci em meio às letras, à tertúlia.
A revoada em forma de letras
Formando meu arsenal de respostas pessoais.
Venderes seus sonhos, “será vivo por vão”?
O vão dos fios partidos, anacrônico status.
Vão de sabedoria, vão de vida, vão de vão.
Só pura mediocridade neologista.
Olha o que eles pensão, “velô”!
Combina ou não combina? Eis a questão.
Intransponível adjacência preta e branca.
Tolos intensos neste primoroso século.
Eu, só mais um sentado nesta manhã cinza-prateada.
Desvendando o lado super nebuloso do código vital.
Se bem que ninguém sabe “qualé que é desse”.
Astronautas entram em parafusos no cosmo do homem.
Que há de se poder no acerco evolutivo?
Apenas entrevar mais um poeta contemporâneo,
“Não diga asneiras, não a ti me dirijo recente”.
Onde tu perdes o censo, o realismo necessário.
Nas entranhas do universo, num coração frágil,
Dissabor da vida, alienação para os anjos.
“Assim na terra como no céu...”
Que a água evapore, acumule e chova.
Lave ó Pai, a sujeita humanóide para repetirmos.
Renan Braz Viveiros, 1D
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