Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: Amor sem preconceito

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Amor sem preconceito

Numa bela e rica fazenda morava a família Almeida, cujo pai tinha dois filhos.

Ali, com eles, também residia a empregada que fora ama de leite de um dos filhos de Almeida.

Sinhá Helena era o nome da empregada, que também tinha uma bela filha, Anabela. Ela tinha esse nome devido a sua formosura.

Sinhá Helena criara a filha com muito zelo. Apesar de a mãe ser uma escrava liberta, a filha teve estudo na fazenda com os filhos dos outros empregados.

Anabela ajudava nos afazeres domésticos, mas tinha educação que a fazia ser admirada pelo filho caçula, muito mulherengo, que vivia a espreitando. Não resistia à doçura, ao encanto da humilde negra e, volta e meia, o caçula ouvia histórias que fora amamentado por Helena, mãe de Anabela.

Mas o caçula, quando perto de Anabela, sentia algo que o fazia largar as outras pelas quais ficava rodeado na piscina, para conversar com ela.

- Anabela, sempre bela.

- Boa tarde, senhor, aqui está seu suco.

Anabela sempre desviava dos olhos do senhorzinho, como o chamava.

Com o filho mais velho, Anabela conversava, tinha nele muita confiança, pois sempre a tratava com respeito e não ficava fazendo graça como o outro, que se enciumou da amizade de Anabela com o irmão.

Anabela era pura e casta, isso causava certo desejo em Bruno, o filho caçula da família Almeida.

Todas as vezes que vinha com graça, ela se afastava:

- Sou filha de família, senhor.

- Eu sei disso, mas todas as mulheres com quem eu estive não chegam a seus pés.

Neste momento chega Fernando, irmão de Bruno.

- O que meu irmão queria?

- Nada, senhor, apenas brincadeiras, como sempre.

Entre tantas conversas, ela se aproximava cada vez mais de Fernando e eles tiveram que lutar para poderem viver um amor sem preconceitos.


Sueli Rodrigues Pereira, EJA3A

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