No passado, o cigarro era considerado como um instrumento de elegância, utilizado inclusive em cenas de filmes pelos mais sofisticados personagens, o que colaborou com a indução ao seu uso equivocado.
Naquela época não existia ainda a constatação e divulgação dos males que o cigarro causava ao ser humano. Hoje, porém, a informação sobre as doenças causadas pelo cigarro é universalizada. Contudo, enquanto muitas pessoas que se viciaram no passado tentam parar de fumar amedrontadas com a morte agonizante que o cigarro provoca, muitos jovens resistem aos apelos dos mais velhos que tentam sem sucesso conscientizá-los dos perigos que o cigarro traz à saúde.
As mães fumantes principalmente, cometem um crime (não punível legalmente) contra o inocente, no caso, seu próprio bebê, que sofre as agressões do fumo desde a sua concepção. Após seu nascimento se torna um fumante passivo, propenso a desenvolver várias doenças que poderiam ser evitadas.
Sabemos que as indústrias fabricantes do cigarro lucram milhões, enquanto o governo gasta milhões para tratar da saúde dos fumantes ativos e passivos, considerando que a Constituição Brasileira diz em seu artigo 196: "A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação".
É preciso uma conscientização profunda, não apenas daqueles que fumam ativamente ou passivamente, mas também daqueles que exploram a fraqueza das pessoas que tendem a desenvolver o tabagismo.
Dessa forma, todos nós lucraríamos, pois, o dinheiro usado para tratar das vítimas do cigarro poderia ser utilizado para melhorar a saúde coletiva e a qualidade de vida, conseqüentemente aumentando a longevidade, o que tornaria a vida ativa do trabalhador mais longa e saudável.
O conjunto desses benefícios resultaria no progresso do país, que infelizmente gasta muito dinheiro para tratar a saúde dos brasileiros, cujo dinheiro poderia ser poupado se fossem criadas leis para punir os especuladores da saúde dos brasileiros.
Não caia nessa armadilha!
Pare de fumar!
Não inicie o tabagismo!
José Maria Leite, EJAI
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