Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: Napoleão Bonaparte

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Napoleão Bonaparte


Napoleão, chefe de Estado eleito pelos ricos e aclamado pelos pobres, tornado cônsul e general ainda jovem, imperador extremamente centralizador, decide tudo. Com seu grande poder conquista a Europa inteira, menos Rússia, Inglaterra e Portugal, porque o rei D. João foge para o Brasil.

Sob o título de cônsul francês, chega ao poder, dissolve o Diretório, melhora as finanças, cria o melhor exército existente na época. Era astuto, inteligente, e, na minha opinião, um pouco arrogante.

Um bravo aclamado por muitos e odiado e temido por milhões, um mito, um herói de guerra derrotado apenas pelo seu espírito conquistador. O desbravador Napoleão é derrotado por um inimigo aparentemente fraco, silencioso e extremamente frio, o inverno russo. Essa derrota começa quando ele decreta o Bloqueio Continental, proibindo todos os países europeus de comercializarem com a Inglaterra, um país tão próximo e ao mesmo tempo tão distante. Ele não se conformava em não conquistar a Inglaterra, seu país vizinho, separado apenas por 70 km de água. Napoleão tinha o melhor exército e a Inglaterra exibia a melhor marinha. Ilhada, estava ela bem protegida. Criou o Bloqueio Continental visando vencer a Inglaterra pelo cansaço. Contrariando Portugal e Rússia, invadiu o primeiro, forçando D. João a fugir para o Brasil; não conformado, invadiu a Rússia, onde encontrou um país aparentemente fantasma: cidades queimadas, vazias, poços d’água envenenados, fome e um inverno tão devastador, ou mais, que seu exército, o qual acabou derrotado. Esta arrogância o levou à derrota.

Derrotado, com seu exército em ruínas, ele volta e é preso. Astutamente ele foge; governa por 100 dias, é novamente preso e, exilado numa ilha, ele morre doente. Em outras palavras, ele nadou, nadou e morreu na praia, vencido pelos adversários mais improváveis: a fome e a natureza; derrota esta que o levou à morte, restando apenas o nome, o mito inesquecível nos corações de seus amantes seguidores.

Ronaldo Celso de Oliveira, 3C

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