Por Autor Desconhecido
O poema que ela nunca leu
Vejo no fundo de tuas dilatadas pupilas,
A Inspiração para continuar te escrevendo.
Tu que dizes e insistes que comigo estás sempre tranquila,
E que aos meus braços já não existe tormento
Sempre mencionas paz e segurança sob minha alçada.
Diz o quanto eu faço, e já te fiz o bem.
Na rua da vida, andamos pela calçada,
De mãos dadas, no amor, sou teu refém.
Nossos sinceros momentos, me agrada demasiado recordar.
Conversas malucas, orações e risos sem fim.
Dias inesquecíveis, como os que teus lábios eu pude beijar.
Nos recordamos sempre dessas histórias com imenso estím.
Me rotula como sábio, intelectual e calmo,
Modéstia à parte, se tu dizes eu não discordaria.
Entretanto, na luz dos olhos teus, meu peito sente algo,
Irracional amor, paixão, desejo, delírio e selvageria.
O que se diz é que eu não conheci o céu para poder dizer,
E mais errônea essa afirmação não poderia estar.
No calor de seus abraços e no fogo de teus beijos eu pude ter
O sentimento e a certeza que sensação melhor não há.
Agradeço a Jesus nosso criador por me presentear
És de fato a única que eu escolheria em todo o universo.
Eu prometo que vou casar contigo e uma vida bela te proporcionar,
Pois ao teu lado, meu amor, Deus me faz completo.