Poucos sabem como surgiu o
cuidado paliativo. Historiadores afirmam que na antiguidade, durante as
Cruzadas na Idade Média, encontravam-se "hospices", uma espécie de
abrigo ao longo do caminho, que abrigavam pacientes, famintos, trabalhadoras, órfãos,
pobres e leprosos. Contudo, pouco se tem discutido acerca da assistência de
enfermagem perante pacientes que exigem esses cuidados. Observando o cenário da
assistência em saúde no cuidado paliativo, faz-se necessária a adoção de
medidas para que tal assunto ganhe mais visibilidade.
A medicina paliativa no Brasil
ainda se trata de um processo lento. Muitos profissionais de saúde nem mesmo
entendem o conceito de prestar assistência multiprofissional a pacientes com
doenças, que rapidamente levarão suas vidas. "Vemos o paciente de uma
forma completa, global e trabalhamos com suas necessidades físicas,
psicossociais e espirituais," explica Dr. Marcos Montagnini, que
atualmente é diretor do Programa de Educação em Medicina Paliativa da
Universidade de Michigan (EUA). Além
disso, visa-se à otimização de recursos dispostos no hospital, seja ele público
ou privado, evitando que sejam gastos com tratamentos em pacientes sem um
prognóstico bom. Logo, profissionais que não estão qualificados para um
atendimento voltado para o conforto deixarão a desejar no acolhimento.
Portanto, medidas são necessárias
para resolver o impasse. As ações incluem medidas terapêuticas para o controle
dos sintomas físicos, intervenções psicoterapêuticas e apoio espiritual ao
paciente, desde o diagnóstico até o óbito. Para os familiares, as ações se
dividem entre apoio social e espiritual e intervenções psicoterapêuticas,
também do diagnóstico ao período do luto. Para tentar diminuir essa carência, é
necessário que profissionais de saúde sejam qualificados para exercer tais
cuidados, quebrando o tabu que a morte traz, tornando-a algo mais leve e
natural.
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