Da flor de vidro restava somente uma reminiscência amarga. Mas havia a saudade de Hélio, cujos movimentos de seu andar, seu falar e até mesmo de seu olhar continuavam em meus pensamentos. Às vezes imaginava-o sentado no sofá ou andando pela casa. O lindo sorriso dele ficava me perseguindo em rostos diferentes. O lindo sorriso dele ficava me perseguindo em rostos diferentes. Muitas vezes achava que estava sonhando e que bastaria abrir meus olhos e o veria andando pela casa.
Quando ele foi embora, fiquei apavorada achei que era um pesadelo. No sacudido de Joice foi que vi realmente. Ele tinha partido e não adiantaria chorar e ficar pensando que deveria ter feito muitas coisas diferentes, brigar menos e até mesmo falar menos coisas que o machucassem.
Mas agora não me adianta ficar pensando o que eu deveria ou não ter feito. Tenho certeza apenas de uma coisa: ele se foi, e a saudade ele deixou no meu peito.
Eu o amo e sempre vou amá-lo, mas sei que nunca mais o verei.
Ele se foi para sempre! Para onde meus olhos não alcançam!
Joseane Maia de Lima, EJA2.4
Nenhum comentário:
Postar um comentário