Ela tem medo de se perder no caminho que escolheu e prefere desistir antes que os sonhos a prendam num mundo fantasioso criado sem quere por sonha tão grande.
Ela ri muito, mas é o desespero que a faz sorrir desse jeito. Desde pequena querendo coisas impossíveis... Ela deseja a neve e o artístico, portanto sabe o vermelho que a neve traz aos seus olhos, sabe que ela cega.
Assim, os dias passam sem muitas novidades e o entusiasmo no peito dela vai morrendo. Simplesmente, o seu peito vai se encaixando onde a sociedade exige que ela fique. Ela aceita e decide muitas vezes se enterrar num livro bem triste e chorar da desgraça dos outros.
Preocupa-se de vez em quando com as explosões de felicidade, tristeza e arrependimento. Coitada, não sabe amar de verdade. Preocupando-se desse jeito vê que tudo que a faz feliz é...
Por que desistir? Será porque tem medo da morte? Do arrependimento? Do mundo em que quer entrar se esquecendo da verdadeira razão? Entregar assim tudo que ama não é fácil. Ela sabe disso! Sabe muito bem.
Infelizmente, o grau de pessimismo em suas veias são as outras pessoas... sociedade chata! Fazer o que ela que. Comer o que ela manda. Andar como ela pede. Inveja?
Um dia, talvez, ela consiga encontrar a paz de espírito e algo que não a faça ficar com dúvida. Um dia ela voltará a acreditar no mundo e em si mesma. Um dia ela sorrirá de felicidade, tirando dos lábios o deboche e a estupidez. Ela viverá e verá que ainda não está completamente cega, só desenganada, Tace.
Carla Sheyesllen Ribeiro Alves, 3B
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