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terça-feira, 9 de março de 2010

Segundo Império


O Brasil era um país digamos que agricultor; sua cultura, lucros e gastos eram provenientes do café: sua produção, seus problemas e o medo (o café era algo propício a várias falhas; num mês poderia dar lucro, noutro, poderia dar despesas).

Muitas pessoas, chamados produtores, enriqueceram com o plantio de café, tornando-se assim os “barões do café”, mas a produção de café era ao mesmo tempo lucrativa, mas arriscada, pois o cultivo rapidamente esgotava os nutrientes do solo, sendo necessários novos terrenos para o plantio adequado. Um dos principais problemas do café era seu transporte, devido a seu grande crescimento territorial.

Quanto ao governo de nosso país, temos um grande salto. Após a regência, todos os regentes deixam o governo. D. Pedro II então o assume dando o golpe da maioridade (declarado maior de idade aos 15 anos), o que, nos dias atuais, creio seja extremamente impossível. Como D. Pedro II era inovador e gostava das novas tecnologias, inovações industriais, o Brasil tinha sim chance de ser um país industrial de primeira, porém, todas as tecnologias eram importadas e o Brasil continuava agrícola. Com este fato, a influência externa era tamanha, principalmente da Inglaterra.

D. Pedro, para garantir seu poder juntamente com o país na América, fazia intervenções em países vizinhos, mas Solano Lopes, presidente paraguaio decide entrar em guerra com medo de que o Brasil viesse a intervir em seu país. Decide então invadir o Uruguai, cometendo, porém, erros. Argentina, Uruguai e Brasil se unem contra o Paraguai, o que gera uma guerra duradoura, exterminando o Paraguai.

Mas o Brasil continuava com seus problemas. Com pressão internacional, D. Pedro II é praticamente obrigado a acabar com a escravidão. Como não queria inimizades, acaba lentamente com a mesma, usando as seguintes leis: Eusébio de Queirós, Ventre Livre, Sexagenário e Áurea. Isso prolongou seu decadente poder. Fez grandes inovações em seu império, solucionando alguns dos problemas de transporte, com ferrovias, e monetários, com a criação de bancos, contudo, ainda perdeu seu poder, deixando o Brasil com problemas.

Raquel Batista de Oliveira, 2B

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