Em uma linda manhã de sol, mãe e filha caminhavam lentamente ao longo de uma linda praia, apreciando as areias brancas e suaves tocando seus pés que se molhavam de pouco em pouco quando a água vinha.
Em um momento de silencio, a menina parou e perguntou a sua mãe: – Mamãe, como fazemos para segurar um amor? – Um tempo depois sua mãe disse: – Minha filha, pegue um punhado de areia, – assim a menina fez. – Agora, feche a mão e segure bem firme, aperte enquanto puder. – Mas mãe, desse jeito quase toda areia escapou!
A mulher mais uma vez disse: – Querida, pegue outro punhado de areia, porém você deverá deixar sua mão completamente aberta. – A menina ansiosa fez o que sua mãe pediu e disse: – Mas agora o vento levou toda a areia, não restou nada!
Sua mãe sorriu e com uma voz suave se virou para a filha: – Filha, agora pegue mais um punhado de areia, mas dessa vez deixe sua mão fechada o bastante para protegê-la e bastante aberta para lhe dar espaço e liberdade. Deixe sua mão como se fosse uma concha protegendo um caracol! – A menina assim fez e ficou surpresa: – Mamãe, a areia está intacta!
Depois disso, a mãe da menina disse: – Assim é o amor, minha filha. Devemos protegê-lo para não lhe acontecer nada de ruim, mas também devemos lhe dar liberdade para não sufocá-lo e não o fazer partir para longe de nós. Se ele for embora espere, pois se for seu verdadeiro amor, ele volta, mas se ele não voltar é porque ele nunca te pertenceu. Então só lhe restará esperar por um outro amor!
A menina com os olhos cheios de lágrimas apenas disse: – Nossa mãe, que coisa linda e profunda é o amor. Agora sei como agir diante dele quando bater em meu coração!
Lembrem-se: o amor é lindo, mas ele gosta de respirar e de se sentir querido por quem ele escolheu!
Joseane Priscila de Sousa, 3A
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