Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: abril 2024

quarta-feira, 17 de abril de 2024

 Por Jessica Vitória Valentim Vieira, 3 reg 2

“Tempos modernos “ é um clássico filme de Charles Chaplin que retrata a desumanização e a alienação do trabalhador na era industrial. Por outro lado, a inteligência artificial representa o avanço tecnológico que está transformando rapidamente a forma como vivemos e trabalhamos.

No filme, Charlie Chaplin satiriza a mecanização extrema das tarefas laborais, mostrando como os trabalhadores são tratados como meras engrenagens em uma máquina gigante. Essa abordagem ressoa com as preocupações atuais sobre o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho na sociedade como um todo. A automação avançada pode levar à substituição de empregos tradicionais por máquinas, levantando questões sobre o papel e o valor do trabalho humano.

A inteligência artificial, por sua vez, oferece oportunidades emocionantes para melhorar a eficiência, a precisão e a inovação em diversos setores. No entanto, também levanta preocupações éticas e sociais sobre questões como privacidade, viés algorítmico e desigualdade social.

Em síntese, tanto “Tempos Modernos “ quanto a inteligência artificial abordam a interação entre tecnologia e humanidade. Enquanto o filme clássico destaca as consequências desumanizadoras da industrialização desenfreada, a inteligência artificial coloca em evidência as oportunidades e os desafios trazidos pela tecnologia contemporânea. Ambos nos convidam a refletir sobre como podemos moldar essas etapas para promover um futuro mais humano e equitativo.




Por Alysson Gabriel de Castro, 3 reg 4

“Tempos Modernos“, dirigido e estrelado por Charles Chaplin em 1936, é um filme que retrata de forma satírica os desafios enfrentados pela classe trabalhadora durante a era industrial. Chaplin aborda temas como a mecanização do trabalho, a alienação do trabalhador e a desumanização da sociedade, destacando as consequências negativas da rápida industrialização. Quando relacionamos o contexto do filme com a inteligência artificial nos tempos modernos, percebemos paralelos interessantes. A automação impulsionada pela IA está transformando fundamentalmente a maneira como vivemos e trabalhamos. Assim como no filme, onde as máquinas substituíam os trabalhadores, hoje vemos a automação e a IA substituindo certas funções ocupacionais.
No entanto, além das questões relacionadas ao emprego, a IA também levanta preocupações éticas, como privacidade, equidade social e controle algorítmico. Assim como no filme de Chaplin, no qual a tecnologia representava uma ameaça à humanidade e à dignidade do trabalhador, a inteligência artificial nos desafia a repensar nossos valores e a maneira como integramos a tecnologia em nossas vidas. 

Uma vida com propósito

 Por Magalu

Uma vida com propósito


Passamos a maior parte do nosso tempo buscando por objetivos, por meios e formas de termos o simples título de "sou alguém na vida" e, por muitas vezes, somos levados à frustração e ao desgosto por perdermos o controle das coisas. Queremos tudo para "ontem", realizar cada sonho e ser orgulho, bem vistos, talvez notados e até amados, e por mais que conquistemos todas essas vitórias, ainda surge aquele vazio, aquele buraco profundo, no qual tudo perde o brilho, o encanto se esvai, e a gente para para pensar "será que isso realmente é para mim ?" 

Posso afirmar que nosso propósito vai além de coisas que se possam tocar e ver, muito além dos planos e caminhos que traçamos, (SEU ESFORÇO E SEU CANSAÇO SÃO VISTOS). 

É complexo compreender um momento turbulento, porém, algo que aprendi com o tempo é que tem "um alguém" que diz: "Porque sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de paz e não de mal, para das a vocês uma esperança e um futuro." 

Quando você pensar em desistir ou em parar, lembre-se de que tem alguém olhando você! 


quarta-feira, 10 de abril de 2024

Ir

 Por Flor Celestial

Ir


Eu sinto você indo

indo aos poucos

eu não consigo fazer nada

e me sinto condenada

condenada a vê-las ir

como sempre...

vê-las partir sem se despedir

e eu sempre fico

fico aqui

à espera de alguém

que eu não precise ver ir


quinta-feira, 4 de abril de 2024

Teatro Ponto de Partida - Na corda bamba de sombrinha


Teatro Ponto de Partida - Na corda bamba de sombrinha: 

Os terceiros anos foram convidados para assistir a uma peça teatral no Ponto de Partida, companhia teatral de Barbacena.


Por

Leiriane Mendes


A peça foi totalmente inspirada nas obras de Aldir Blanc, compositor brasileiro. O espetáculo se passa na década de 70, em uma redação de jornal, e mostra quatro jornalistas lidando com a censura durante a ditadura militar. A peça retrata as formas que os redatores utilizavam para endossar os acontecimentos e mascarar notícias que seriam barradas pela censura, tentando incansavelmente passar ao público as notícias verdadeiras.   

O espetáculo foi pensado e construído durante a pandemia, por isso a limitação de apenas quatro personagens em cena. 

O processo de construção da peça e dos personagens é feito com base em pesquisas extensas, leitura e interpretação dos dados obtidos, e criatividade ao pensar em como adaptar as ideias e transformá-las em cenas, o processo envolve o entendimento da história da época, da linguagem, trajes, e do jeito de se portar.  

Sobre a importância da peça e da época em que se passa, os atores e a diretora da peça responderam “(...) Pessoas morreram, foram perseguidas, sumiram e até hoje suas famílias não sabem o que ao certo aconteceu, e é um papel importante da arte pegar nossa história e transformar em arte, o Ponto de Partida pega os aspectos da cultura brasileira e transforma em arte, é importante para levantar a memória para que fique fixo, se você não sabe da onde veio, você não sabe o que você é”.

Ao ser perguntado sobre seu ponto de vista em relação à peça, o aluno Lucas Rezende respondeu “Eu conheço o Ponto de Partida desde que era criança, a peça foi muito natural, tanto que não parecia que era um teatro, as músicas se encaixam muito bem no que estava acontecendo, os atores estavam muito conectados uns com os outros, o que fez o teatro ser uma coisa muito boa de assistir. A minha visão foi muito boa”.

Diante da experiência envolvente proporcionada pela peça, fica claro o poder da arte como ferramenta de resgate histórico e reflexão social. Através da sensibilidade dos artistas e do comprometimento em retratar uma época marcada por opressão e censura, o espetáculo não apenas emociona, mas também educa e conscientiza. Ao unir elementos da cultura brasileira e recriá-los em forma de arte, a peça não só homenageia figuras como Aldir Blanc, mas também preserva a memória coletiva de um período doloroso da história do país. O testemunho dos alunos juntamente com a comoção e a valorização do espaço cultural são uma comprovação do impacto positivo que iniciativas como essa têm. 

Os ensaios eram feitos por videochamada, assim como algumas apresentações que iam ao público de forma virtual.

Ao ser perguntado sobre as dificuldades enfrentadas em relação à peça durante o período pandêmico, um ator respondeu “(...) Ensaiar olhando pra porta do meu guarda roupa e ter que  acreditar que ele era meu parceiro de cena, o medo da internet cair durante o espetáculo…”. A companhia fez um documentário durante a pandemia, disponível no youtube, chamado “Por trás da tela”,  que mostra os bastidores das peças durante esse período. 

Esse tipo de evento, em que os alunos saem da escola para fazer atividades recreativas que mudam a rotina escolar, é visto como algo muito positivo, principalmente na visão dos alunos. Sobre isso, a aluna Miriam disse: “Eu particularmente adoro teatro, e aí quando eu recebi o convite, ir lá e assistir, principalmente no Ponto de Partida, um lugar a que eu já fui antes quando criança, que me traz muitas memórias, é muito significativo pra mim. A experiência foi maravilhosa, eu adorei o teatro em si, a história… Eu achei muito incrível! Os atores foram maravilhosos, a iluminação, o cenário, tudo que englobou o teatro foi muito importante para mim. Adorei assistir e realmente me senti dentro da história. E o lugar em si é maravilhoso, a recepção foi maravilhosa e, enfim, foi maravilhoso. Adorei a escola ter trazido essa oportunidade pra gente.”

Após assistir à peça, pudemos conhecer um pouquinho do espaço do Ponto de Partida, lá pudemos observar a arte feita inspirada no livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos, além de caminhar pelos jardins arborizados, conhecer alguns cômodos do local e tirar dúvidas com as pessoas que nos acompanhavam durante a visita.