quinta-feira, 14 de novembro de 2024
quarta-feira, 21 de agosto de 2024
Visita à Universidade Federal de Juiz de Fora
TRIBUNA ESTUDANTIL O jornal do HD | ||||||||||
Quarta-feira | REPORTAGEM | 21/08/2024 |
Visita à Universidade Federal de Juiz de Fora
Os alunos do terceiro ano do Ensino Médio Henrique Diniz foram convidados para visitar a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) no dia 12 de junho.
O primeiro prédio a ser visitado foi o de Letras, onde alunos e professores que fazem parte do curso nos direcionaram e apresentaram-no para os visitantes. Charlene, bacharel em Letras - Tradução Inglês, Línguas Clássicas, Francês e Espanhol explicou mais sobre o curso, além de apresentar a diferença entre licenciatura, que é a formação de professor, e bacharelado, que se refere aos técnicos especialistas dentro de um campo de saber, sem incluir uma sala de aula. Ela explicou também as carreiras dentro da área de Letras quando se possui bacharelado em tradução, o que coloca o aluno em oportunidades como tradução de textos técnicos e/ou literários em escritórios de tradução físicos e/ou virtuais, em empresas, área de legendagem e dublagem, revisão de textos e traduções de Órgãos Governamentais, além da flexibilidade que a profissão traz, colocando em prática a possibilidade de atuar em home office.
Ao acabar a introdução sobre o curso, fomos direcionados ao laboratório de línguas pelo aluno Thiago Montes, bolsista responsável pelo laboratório do curso de Letras, construído em 2003. Nas dependências do laboratório, os alunos têm contato com programas que servem para tradução, comunicação e gravação sendo muito utilizados para tradução simultânea, que é quando o aluno assiste a um vídeo, escuta-o no fone e fala no microfone todo o vídeo já traduzido. Thiago foi inserido no mercado de trabalho durante o curso de Letras, trabalhando no Alter Mundos, um livro desenvolvido pelos alunos, que possui vários contos de terror traduzidos, e fez um trabalho de legendagem automática em 2021 no Tik Tok, onde qualquer vídeo em Inglês aparecia para que ele traduzisse, independentemente do sotaque ou região. Thiago, que ainda está na faculdade, se encontra prestando serviços na empresa até os dias atuais, fazendo tradução indireta, tradução comercial, legendagem, texto para dublagem, tradução literária, dentre outros.
Ao sair do laboratório de Letras, fomos recebidos pela guia turística Thalita ,que nos direcionou e nos guiou pela universidade, primeiramente em um passeio dentro do ônibus, passando pelo Instituto de Física, Química e Matemática, área de exatas, além de outras áreas, como Economia; passamos também pelo prédio de Engenharias e pelo prédio de Arquitetura. Logo em seguida, os alunos foram direcionados ao RU (Restaurante Universitário), que além de servir os alunos, também é aberto ao público.
Ao sair do RU, os alunos visitaram o curso de Engenharia, no qual os alunos montam equipes que se responsabilizam por construir carros do zero e competem com outras equipes de dentro da própria faculdade. Lá, por exemplo, temos a equipe que constrói carros e outra de aerodesign, que projeta miniaturas de aeronaves.A equipe desenvolvedora de carros foi responsável por ganhar um prêmio pela construção do melhor carro de off road 4 x 2 do Brasil. Você pode ser de qualquer área para participar dessas equipes de competições, precisando apenas fazer um processo seletivo para ingressar em suas atividades.
Seguindo o passeio, os alunos foram conhecer o curso de Artes e Design, que engloba moda, música, design e cinema. Durante o passeio, a guia Thalita diz: “A arte não está no mundo apenas pela beleza, a arte está posta no mundo para incomodar, para causar estranheza, para questionar o mundo onde a gente está. Dentro da arte, coexistem dois movimentos básicos, que são o que o artista quis expressar com a obra e o que a gente interpreta da mesma ao observar o trabalho. A arte não está posta no sentido de gosto ou não gosto, o que passa por isso são os produtos, assim, a arte está proposta no sentido de interpretação.” Ao visitar o prédio do curso, os alunos passaram pelo laboratório de moda, gravura e cerâmica, conhecendo os armários dos universitários, que os decoram como desejam.
Em seguida, os alunos foram até o bloco de Música, passando pela galeria de Arte, onde os alunos podem fazer as exposições que quiserem durante todo o curso. Conhecendo o laboratório de música, a professora apresentou um instrumento chamado "coto", que foi deixado na universidade por algumas pessoas do Japão que visitaram a universidade. O estúdio de música é usado pelos alunos do curso e por alguns que cursam Cinema e acabam gravando narrações de seus filmes. As provas do curso de Música são os concertos feitos pelos universitários.
Os alunos seguiram de ônibus, passando pelo laboratório de reprodução celular, de Biologia, seguindo para o curso de Educação Física, sendo o primeiro local visitado a quadra poliesportiva, sendo direcionados depois para o ginásio de ginástica rítmica e luta, na parte de cima do prédio, e no andar de baixo do prédio, onde acontecem as danças solo de ginástica olímpica e rítmica, por ter um teto mais alto. Em seguida, os alunos foram convidados a visitar a piscina de natação e, após, o ginásio de basquete, da Atlética, uma associação estudantil.
Cada curso tem suas Atléticas próprias, que competem entre si, porém podem-se fazer Atléticas apenas A nível de lazer. Elas são responsáveis por organizar festas, tendo cada um seus mascotes, com seus próprios líderes de torcida. Em seguida, todos os alunos foram visitar o campo de futebol do curso, passando para a quadra de futsal, futebol e quadra de tênis.
Dentro do curso existe o NINGIME, que é o Núcleo de Pesquisa e Inclusão, responsável por promover a inclusão de pessoas dentro da faculdade em todos os cursos, podendo qualquer aluno de qualquer curso fazer pesquisas no prédio.
Dentro do ônibus, os alunos foram convidados a fazer um tour geral, tendo contato com o prédio de Administração, Ciências Contábeis, Odontologia, Farmácia, Enfermagem, Comunicação, que engloba rádio, TV, internet e Jornalismo, passando também pelo prédio de Economia, Instituto de Ciências Humanas, que engloba os cursos de História, Geografia, Ciência da Religião, Filosofia e Psicologia. A Universidade é bem grande, sendo assim, dentro da mesma, existem ônibus circulares gratuitos para os estudantes, que podem fazer o uso deles a qualquer momento para ir de um prédio a outro.
Ainda dentro do ônibus, foi possível ter contato com o Instituto de Ciências Biológicas, parte anatômica, curso de Veterinária, que tem dois hospitais universitários para estágio dos cursos no centro da cidade, passando também pela Faculdade da Educação, que engloba Pedagogia, e pela qual todos os alunos que estejam tirando licenciatura tem de passar.
Em seguida, os alunos foram convidados a visitar o centro de ciências, sendo levados para o auditório, fazendo-se lá, uma sessão para tirar dúvidas, e outra sobre a subsistência dentro da faculdade. Primeiro, as cotas e seus tipos, hoje, o Sisu faz uma seleção primeiro, na qual sua nota primeiro é jogada para a ampla concorrência, e caso sua nota não seja o suficiente, passa-se a colocar a nota nas outras cotas que o estudante se encaixa. As cotas são incluídas em ordem alfabética, indo da letra A até a letra F.
Grupo A raça, renda e escola pública
Grupo B renda, escolaridade, e pessoas portadoras de deficiência
Grupo C ampla concorrência
Grupo D raça, escolaridade pública e pessoas portadoras de deficiência
Grupo E escola pública e pessoas portadoras de deficiência
Grupo F pessoas surdas, tendo condições apenas para o curso de letras
Dentro da faculdade, o aluno pode buscar por auxílio estudantil, possuindo direito a mais de um, que incluem auxílio alimentação, auxílio moradia para os alunos que não conseguirem moradia nas repúblicas, e auxílio permanência, que engloba auxílio creche e transporte dentro de Juiz de Fora. O dinheiro chega para o estudante direto na conta, os auxílios contemplam todos os alunos que necessitem, sendo qualquer aluno apto para receber o mesmo, sendo possível um aluno acumular mais de um auxílio durante seu curso. Todo e qualquer curso possui bolsas acadêmicas que ajudam o aluno a ganhar dinheiro durante o curso, existindo também os trabalhos voluntários, nos quais o aluno não recebe dinheiro, mas quando se é voluntário é mais fácil de conseguir bolsa remunerada posteriormente.
Quando o aluno completa 20% do seu curso, pode tentar intercâmbio: a universidade leva o aluno para outro país, lá o estudante representa a faculdade de onde ele veio. Para estar apto a receber o intercâmbio, uma conta é feita, na qual sua nota em todas as matérias é dividida pelas matérias que você possui no curso.
Durante o passeio, os alunos e professores foram ao encontro de uma ex-aluna do Escola Estadual Henrique Diniz, Julia Barra, aluna do curso de História da faculdade. Durante a conversa, Julia foi convidada a dar seu relato, onde a mesma disse “É muito especial para mim, ver a escola vir aqui, na minha época era difícil da escola fazer esse tipo de coisa, então aproveitem a oportunidade, porque é muito difícil… Então eu vou falar sobre minha experiência no curso de história. Estudo no prédio do ICH, estou no 7° período, meu curso tem 9. Aqui na faculdade a gente tem a opção de fazer o bacharelado ou licenciatura, no 3° período tem que escolher entre o bacharelado ou licenciatura, assinando um documento para enviar para o coordenador, sendo ele o responsável por qualquer dúvida, caso tenha uma dúvida mais específica, entre em contato com o diretor do ICH. Na carteirinha tem o L ou o B, se tiver na dúvida, depois de formado, poderá fazer 6 meses o bacharelado, podendo retornar a faculdade para fazer o bacharelado ou licenciatura. Vale a pena fazer faculdade, hoje em dia muita gente joga pra Internet, mas tem que dar valor ao ensino superior, hoje em dia qualquer concurso exige curso superior. Meu ensino médio foi parte na pandemia, sendo assim, eu me sentava todo dia e estudava. Caso vocês não queiram estar aqui, tudo bem, porque é muito fácil falar ‘ah federal, tô na federal’, porque é muito difícil estar aqui, se você quiser pagar uma faculdade particular, tudo bem, o importante é que em todo lugar você precisa estudar e você precisa se dedicar. Estudei totalmente em casa, foi difícil porque a grande maioria das pessoas da minha sala falavam ‘eu fiz cursinho pra estar aqui’, eu passei pra UFSJ e pra aqui. Cheguei aqui, pandemia, passei um ano estudando online, fui fazer a faculdade presencial apenas no 3° período, cheguei na faculdade e tava aquela bagunça, tudo desorganizado. As dúvidas nunca passam e nunca vão passar, mesmo depois de arranjar um emprego. A universidade tinha uma vaga em dezenove pessoas, e consegui entrar na faculdade em primeiro lugar… São pessoas novas, novas oportunidades de vida. Quando falaram sobre universidade, é um universo, são várias possibilidades, eu tive a oportunidade de fazer uma iniciação à docência, estive nas escolas, fiz estágio, ganhando a bagatela de 700 reais, só fazendo o que você gosta; às vezes, eu estava na escola que eu gostava fazendo algo que eu gostava, eu ia uma vez na semana na escola e ganhava 700 reais, é uma coisa pra pensar mesmo, se você quer fazer uma faculdade, um curso técnico, se quer fazer na faculdade federal ou particular. Se você quiser fazer uma particular, você não é mais ‘burro’, mais nada que ninguém.”
Depois de ouvi-la, os alunos foram direcionados ao planetário da universidade, onde foram recepcionados pelo professor de física, que disse “Para participar do curso de ciência tem que ser curioso, pois dentro da ciência nós temos muitas perguntas e poucas respostas. No planetário a função é mostrar o céu, aqui em Juiz de Fora temos a dificuldade de ver o sol, assim como em Barbacena”. Dentro do planetário, foram apresentadas várias estrelas, seus nomes, algumas constelações, como as dos signos, bem como algumas curiosidades sobre elas.
Logo após isso, os alunos foram divididos em dois grupos; um foi direcionado ao laboratório de zoologia, mostrando diferentes tipos de anfíbios, cobras, mamíferos como morcego e ratinhos, fazendo um "tour" por esses animais, guiados por dois estudantes de Biologia, que mostraram também animais exóticos, aracnídeos, bichos pau, diferentes tipos de abelhas, e insetos variados, indo até ao fundo do mar, podendo analisar de perto estrelas do mar, caranguejos e lagostas. Ao final da visita no laboratório, foi mostrada uma ossada de baleia e um esqueleto de peixe.
Enquanto isso, os outros alunos foram direcionados a um experimento químico, em que um ex-aluno do curso de Química (atualmente cursando Geografia) demonstrou um experimento com luminol, substância química utilizada para detectar sangue em cenas de crime.
Logo depois, os alunos foram direcionados a uma tabela periódica interativa do curso, onde, ao clicar em um elemento da tabela, um vídeo da substância em ação era automaticamente reproduzido por uma televisão disposta ao lado da tabela.
Já na área da Física, os alunos foram direcionados para um Gerador de Van de Graaff, que reproduz um fenômeno eletrostático, que ao entrar em contato com a pele, arrepiava os cabelos. Esse processo foi completamente interativo, sendo alunos e professores convidados a fazer o experimento. Ao aproximar duas mãos, era possível observar uma corrente elétrica, que passava de um corpo para o outro, fato que conseguiu ser compartilhado e efetuado entre o grupo que estava lá presente. Logo após essa visita, a viagem chegou ao fim.
quarta-feira, 22 de maio de 2024
Horário Insatisfatório: A voz dos Alunos sobre a Liberação das Salas
TRIBUNA ESTUDANTIL O jornal do HD | |||||||||||
Quarta-feira | REPORTAGEM | 22/05/2024 | |||||||||
Horário Insatisfatório: A voz dos Alunos sobre a Liberação das Salas | |||||||||||
Por Liz | A escola adotou como método, nos horários de refeições servidas pela instituição, uma estratégia de liberar sala por sala após o sinal tocar, e a insatisfação dos alunos mostra como o método foi recebido. Em uma entrevista, o aluno Lucas disse: "Eu acho uma falta de responsabilidade. Existe uma grande quantidade de alunos do terceiro ano que fazem cursos. Tudo bem que há o critério de quem pode passar na frente, mas os alunos do terceiro ano sempre ficam para trás enquanto os do primeiro e segundo ano estão na nossa frente. Nós deveríamos ter preferência. Estamos aqui seis horários desde o primeiro ano e nunca aconteceu isso. Eu sei que há pessoas com deficiência, e acho que elas deveriam ser liberadas primeiro, assim nós não precisaríamos passar por esse aperto. Hoje, fiquei sem comida porque não deu tempo.". A demora na fila tem sido um assunto recorrente entre os alunos, pois é algo que atrapalha a rotina deles, fazendo com que alguns fiquem sem almoçar e iniciem as demais atividades diárias sem uma das principais refeições do dia, o que também representa um fator prejudicial a longo prazo. | Quando questionado sobre sua opinião em relação ao novo método da escola, o aluno Daniel respondeu: "Eu achei triste e injusto porque quem está no terceiro ano tem mais de 18 anos e está fazendo cursos. Estou aqui na fila e vou ter que ir embora sem comer porque senão não vou conseguir chegar cedo ao meu curso." Concluímos que uma das soluções para a insatisfação dos alunos seria liberá-los pelo menos às 12h17, três minutos antes do sinal, para que os que almoçam possam entrar na fila, e aqueles que precisam pegar ônibus ou têm outros compromissos não sejam prejudicados. Para nós alunos, três minutos na entrada fazem diferença, então por que não na saída? Nossas opiniões precisam ser consideradas e adotadas como solução para esse novo método, já que a insatisfação e os efeitos prejudiciais dele foram notados ao longo desta reportagem. Além disso, um levantamento poderia ser feito para que os alunos que almoçam na escola possam sair três minutos mais cedo, enquanto os que não almoçam possam ficar na sala até as 12h20. O uso das janelinhas também seria mais eficiente assim, diminuindo a demora na fila. |
quinta-feira, 4 de abril de 2024
Teatro Ponto de Partida - Na corda bamba de sombrinha
Teatro Ponto de Partida - Na corda bamba de sombrinha:
Os terceiros anos foram convidados para assistir a uma peça teatral no Ponto de Partida, companhia teatral de Barbacena.
Por
Leiriane Mendes
A peça foi totalmente inspirada nas obras de Aldir Blanc, compositor brasileiro. O espetáculo se passa na década de 70, em uma redação de jornal, e mostra quatro jornalistas lidando com a censura durante a ditadura militar. A peça retrata as formas que os redatores utilizavam para endossar os acontecimentos e mascarar notícias que seriam barradas pela censura, tentando incansavelmente passar ao público as notícias verdadeiras.
O espetáculo foi pensado e construído durante a pandemia, por isso a limitação de apenas quatro personagens em cena.
O processo de construção da peça e dos personagens é feito com base em pesquisas extensas, leitura e interpretação dos dados obtidos, e criatividade ao pensar em como adaptar as ideias e transformá-las em cenas, o processo envolve o entendimento da história da época, da linguagem, trajes, e do jeito de se portar.
Sobre a importância da peça e da época em que se passa, os atores e a diretora da peça responderam “(...) Pessoas morreram, foram perseguidas, sumiram e até hoje suas famílias não sabem o que ao certo aconteceu, e é um papel importante da arte pegar nossa história e transformar em arte, o Ponto de Partida pega os aspectos da cultura brasileira e transforma em arte, é importante para levantar a memória para que fique fixo, se você não sabe da onde veio, você não sabe o que você é”.
Ao ser perguntado sobre seu ponto de vista em relação à peça, o aluno Lucas Rezende respondeu “Eu conheço o Ponto de Partida desde que era criança, a peça foi muito natural, tanto que não parecia que era um teatro, as músicas se encaixam muito bem no que estava acontecendo, os atores estavam muito conectados uns com os outros, o que fez o teatro ser uma coisa muito boa de assistir. A minha visão foi muito boa”.
Diante da experiência envolvente proporcionada pela peça, fica claro o poder da arte como ferramenta de resgate histórico e reflexão social. Através da sensibilidade dos artistas e do comprometimento em retratar uma época marcada por opressão e censura, o espetáculo não apenas emociona, mas também educa e conscientiza. Ao unir elementos da cultura brasileira e recriá-los em forma de arte, a peça não só homenageia figuras como Aldir Blanc, mas também preserva a memória coletiva de um período doloroso da história do país. O testemunho dos alunos juntamente com a comoção e a valorização do espaço cultural são uma comprovação do impacto positivo que iniciativas como essa têm.
Os ensaios eram feitos por videochamada, assim como algumas apresentações que iam ao público de forma virtual.
Ao ser perguntado sobre as dificuldades enfrentadas em relação à peça durante o período pandêmico, um ator respondeu “(...) Ensaiar olhando pra porta do meu guarda roupa e ter que acreditar que ele era meu parceiro de cena, o medo da internet cair durante o espetáculo…”. A companhia fez um documentário durante a pandemia, disponível no youtube, chamado “Por trás da tela”, que mostra os bastidores das peças durante esse período.
Esse tipo de evento, em que os alunos saem da escola para fazer atividades recreativas que mudam a rotina escolar, é visto como algo muito positivo, principalmente na visão dos alunos. Sobre isso, a aluna Miriam disse: “Eu particularmente adoro teatro, e aí quando eu recebi o convite, ir lá e assistir, principalmente no Ponto de Partida, um lugar a que eu já fui antes quando criança, que me traz muitas memórias, é muito significativo pra mim. A experiência foi maravilhosa, eu adorei o teatro em si, a história… Eu achei muito incrível! Os atores foram maravilhosos, a iluminação, o cenário, tudo que englobou o teatro foi muito importante para mim. Adorei assistir e realmente me senti dentro da história. E o lugar em si é maravilhoso, a recepção foi maravilhosa e, enfim, foi maravilhoso. Adorei a escola ter trazido essa oportunidade pra gente.”
Após assistir à peça, pudemos conhecer um pouquinho do espaço do Ponto de Partida, lá pudemos observar a arte feita inspirada no livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos, além de caminhar pelos jardins arborizados, conhecer alguns cômodos do local e tirar dúvidas com as pessoas que nos acompanhavam durante a visita.
segunda-feira, 18 de março de 2019
O TRIBUNA ESTUDANTIL COMPLETA 11 ANOS “É MUITO MAIS QUE UM JORNAL, É CULTURA.”
terça-feira, 14 de junho de 2016
Greve dos Servidores Públicos de Barbacena
Assembleia realizada no dia 09/06/2016 |
Mário Márcio Quadros na assembleia do último dia 9 |