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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Primeira Guerra Mundial

Por Ramon Henrique Mendes de Matos – 3.4

O século XVIII começou a transformar a vida das pessoas com o surgimento das máquinas a vapor e do relógio mecânico. Ocorreram várias mudanças na vida das pessoas com o surgimento do motor a combustão, o aproveitamento da energia elétrica, os derivados do petróleo e o surgimento do aço industrial. A cada surgimento, as indústrias cresciam mais e mais. Com isso tudo ocorrendo, a Europa passa por um momento de euforia, mascarando assim o que de fato estava ocorrendo na Ásia e na África, neocolonialismo. O nacionalismo é muito forte nesse período, começa também o xenofobismo – aversão aos estrangeiros. 

Rixas antigas ressurgem por causa da disputa por mercados, Inglaterra e França por questões históricas, França e Alemanha com um forte sentimento de revanchismo por causa da derrota na Unificação Alemã, Inglaterra e Alemanha disputa pelas melhores indústrias, Alemanha mais Itália contra o resto da Europa por disputas de colônias, Império Austro-Húngaro e Rússia por disputas territoriais e étnicas. 

Com medo de uma possível guerra os países começam a se armar, o nacionalismo muito forte não admitia derrotas. O Império Austro-Húngaro invade a Sérvia, conquista e organiza uma parada militar. O Império Austro-Húngaro manda o herdeiro do trono Francisco Ferdinando, os sérvios não gostam do que estava acontecendo e matam o herdeiro. Sua morte serve como um estopim para o inicio do conflito. O Império Austro-Húngaro declara guerra à Séria e em contrarresposta a Rússia declara guerra ao Império Austro-Húngaro, pois o Império Austro-Húngaro era da etnia ariana. Já a Sérvia e a Rússia eram da etnia eslava. Não gostando, a Alemanha declara guerra à Rússia e à Sérvia, pois a Alemanha era da etnia ariana, e assim foram se formando os dois lados da guerra.

De um lado o Império Austro-Húngaro, a Alemanha e a Itália formando a Tríplice Aliança e do outro a Sérvia, a Rússia, a França e a Inglaterra formando a Tríplice Entente. Depois de muito tempo em conflito começam a haver alterações nos lados dos conflitos, a Rússia sai da guerra para conter a Revolução Russa que estava acontecendo em seu país, os EUA entram na guerra do lado da Tríplice Entente. A Itália muda de lado. Como consequência das alterações, a Tríplice Aliança perde a guerra. Estima-se que 20 milhões de pessoas são mortas. Os EUA saem como os grandes vencedores, viram potência mundial e começam a produzir materiais para exportar para reconstrução da Europa.Falta mão de obra na Europa, surgem países novos como: a Áustria e a Hungria – divisão do Império Austro-Húngaro, Turquia, Iraque, Irã, Líbano e Síria – divisão do Império Turco-otomano.

Cria-se o Tratado de Versalhes, que eram as punições à Alemanha: perda de todas as colônias, proibição de ter forças armadas, perda de grande parte da marinha e da aviação e pagamento de indenização. Para evitar novos confrontos é criado a Liga das Nações, que era uma assembleia com representantes de todos os países, mas que fracassa pela não participação de potências como EUA e Rússia.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Revolução Constitucionalista de 1932

Por Ramon Henrique Mendes de Matos – 3.4

Vargas perde as eleições, mas não concorda com a vitória de Julio Prestes, Vargas organiza tropas e começa a marcha até o Rio de Janeiro para assumir o poder. Vargas sai do Rio Grande do Sul e vai juntando mais força ao longo do caminho, chegando ao Rio de Janeiro. Assume o poder retirando o Washington Luís.

Insatisfeita com a derrota, a população do Estado de São Paulo se organiza para retirar Vargas do poder, pois ele estava no poder sem ter ganhado as eleições. São Paulo junta suas forças militares e em 1932 resolvem retirar Vargas do poder. Mas como Vargas era um presidente muito forte, ele organiza suas tropas fechando a fronteira do Estado de São Paulo e com isso corta o abastecimento. 

Vargas consegue lidar com a revolução e dentro de 3 meses São Paulo se rende.

terça-feira, 22 de julho de 2014

A quebra da Bolsa de Valores de Nova York

Por Ramon Henrique Mendes de Matos – 3.4

Com uma produção em altíssima escala os EUA começam a não conseguir vender seus produtos, pois os países participantes da Primeira Guerra Mundial já haviam se reestruturado. Não conseguindo vender, os EUA começam a estocar os seus produtos, desligando as indústrias, e mandam todos os funcionários embora, não tendo capital para comprar os produtos o EUA entra em crise e isso afeta vários outros países.

Em novembro de 1929, as ações das empresas começam a entrar em decadência. Todos que havia ações na Bolsa de Nova York correm para vender, mas não havia compradores.

Como a economia mundial já estava bem ligada, várias outras bolsas de valores quebram também provocando uma crise econômica mundial de uma grande proporção.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Revolução Russa

Por Ramon Henrique Mendes de Matos – 3.4

O povo da Rússia estava insatisfeito com o governo do Czar, pois ele exercia os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), e ele fazia o que quisesse no poder. A Rússia estava em um grande atraso econômico, havia uma grande situação de desigualdade social, a burguesia era fraca.

São criados grupos revolucionários a fim de mudar a situação do país, são criados os Mencheviques, um grupo de pessoas menos rígidas e mais tolerantes e defendem uma revolução burguesa inicial para só depois adotarem o socialismo, e os Bolcheviques, eram um grupo mais organizado e defendiam o governo proletário imediato.

São organizadas manifestações pacificas, mas em resposta o Czar manda intervir e os manifestantes são mortos no “Domingo Sangrento”. Para amenizar o Czar cria a Duma, um Parlamento, mas as medidas não contêm as manifestações e o governo passa a ser mais repressivo. Para piorar a situação o Czar coloca a Rússia na Primeira Guerra Mundial, os radicais bolcheviques se aproveitam da situação de crise do final da Primeira Guerra e se armam para um possível ataque ao governo.

Lênin assume o poder e a primeira coisa q Lênin fez foi acabar com os latifúndios, todas as terras foram tomadas para o governo e distribuídas para os camponeses, depois Lênin tira a Rússia da Primeira Guerra Mundial. Alguns anos depois o Lênin morre e começa uma disputa pelo poder: Trotski defendia a expansão do comunismo, vencendo as fronteiras da Rússia e Stálin defendia o fortalecimento do comunismo e o fechamento das fronteiras.

Stálin assume o poder, aumenta o poder militar e dá inicio ao culto da sua personalidade, o forte governo do Stálin impedia críticas e punia seus opositores.

terça-feira, 6 de maio de 2014

A Revolta da Chibata

Por Ramon Henrique Mendes de Matos – 3.4

A Revolta da Chibata foi uma revolta de marinheiros, que ocorreu na marinha brasileira, por causa de maus tratos (marinheiros eram chibatados presos em um poste) e abuso de autoridade e, além disso, queriam melhores salários. 

Como eram os marinheiros que sabiam tudo sobre as embarcações da marinha, eles resolvem tomar os navios e ameaçam bombardear o Rio de Janeiro e bairros nobres. Como todos os canhões dos navios estavam apontados para o Rio de Janeiro, o governo negocia com os marinheiros e fica decidido o fim das chibatas.

Mas como os outros oficiais que foram expulsos armam uma emboscada no porto do Rio de Janeiro, militares se armam e ficam esperando os navios ancorarem.

Não sabendo disso, os marinheiros ancoram os navios no porto do Rio de Janeiro, mas os marinheiros são todos presos e seus líderes são mortos.

terça-feira, 8 de abril de 2014

O Cangaço

Por Ramon Henrique Mendes de Matos – 3.4

Na República Velha ocorreram várias revoltas por causa das condições de miséria, fome e desigualdade social, dentre elas o cangaço. O cangaço era um movimento em que homens formavam bandos conhecidos como cangaceiros e tinham seus líderes. Eles invadiam fazendas, roubando e assassinando coronéis.

Alguns consideravam o cangaço como uma forma de violência, outros de justiça em resposta à opressão existente naquela época. O regime republicano foi construído sem base e não teve participação ativa do povo, então eclodiram muitas revoltas.

O mais conhecido bando de cangaceiros foi o de Lampião, de nome Virgulino Ferreira da Silva, pois era um dos maiores bandos e o seu líder tinha muitos artifícios para enganar a polícia. Por isso muito temido pelas pessoas pela forma como praticava seus crimes.

Depois que a polícia matou o líder do bando, em 1939, o cangaço enfraqueceu até sua extinção.

quarta-feira, 19 de março de 2014

O capitalismo monopolista e o imperialismo

Por Ramon Henrique Mendes de Matos – 3.4

O século XVIII começou a transformar a vida das pessoas com o surgimento das máquinas a vapor e do relógio mecânico. Ocorreram várias mudanças na vida das pessoas com o surgimento do motor a combustão, o aproveitamento da energia elétrica, os derivados do petróleo e o surgimento do aço industrial. A cada surgimento as indústrias cresciam mais e mais.

Com a chegada do motor a combustão, as indústrias aumentaram a sua produção e elas não dependiam mais de fenômenos da natureza para produzir. Com o aproveitamento da energia elétrica, as indústrias podiam colocar dois turnos e aumentar ainda mais sua produção. Com a chegada dos derivados do petróleo começa a ter outra fonte de energia, que pode ser aproveitado de diversas formas. Mas o grande surgimento foi o aço industrial que possibilitou ter casas mais altas do que dois andares, máquinas de produção mais resistente, armamentos militares melhores, entre outras coisas.

Acontecendo a alta na produção das grandes indústrias, as pequenas empresas perdem espaço e passam por dificuldade financeira, com isso, começa a surgir o monopólio que é quando uma grande empresa consegue desestruturar as outras pequenas empresas e manda no comércio da cidade sozinha. Isso se dá o início do Capitalismo Monopolista. Surgem também os cartéis, que são acordos feitos pelos donos dos grandes monopólios para controlar o mercado entre si e determinar o preço dos produtos.

Com o crescimento em larga escala das indústrias, não há compradores suficientes para consumir o que era produzido pelas indústrias e, assim,  umas das saídas encontradas foi investir seus lucros em cidades ou lugares menos desenvolvidos. Os países europeus investiram seus lucros e dominaram economicamente o exterior,  surgindo o neocolonialismo.

Como não havia para onde expandir a Europa se expandir para fora e escolhem as regiões mais pobres da África e da Ásia para conseguir vender o que era produzido pelas suas indústrias. A dominação feita pelos europeus preserva muito das religiões e culturas dos nativos, mas mesmo assim causou muitos problemas para as regiões dominadas. Um desses problemas foi à união das diferentes etnias em países dominados pelos europeus e o outro foi o apartheid, que foi a separação das raças

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O Fim da Escravidão e o Declínio do Império

Por Ramon Henrique Mendes de Matos – 3.4

Com a pressão interna e externa (principalmente da Inglaterra) pelo fim da escravidão, D. Pedro II da o início ao fim da escravidão em 1850 o fim da escravidão, com a Lei Eusébio de Queiroz, que é a proibição do tráfico de escravos. Logo após, em 1871 é assinada a Lei do Ventre Livre, que declarava livres todos os filhos de escravos.  Depois é assinada a Lei do Sexagenário, que foi declarada livre todos os escravos maiores de 60 anos. Em 1888 a Princesa Isabel assina a Lei Áurea, que declarava a libertação de todos os escravos.

Com a libertação dos escravos, começa uma instabilidade no governo de D. Pedro II, os cafeicultores queriam uma indenização pelos seus escravos. Para tentar emancipar a insatisfação, D. Pedro II aumenta o incentivo à entrada de imigrantes estrangeiros no Brasil. O fim da escravidão não impediu a marginalização do negro (preconceito e racismo permaneceram).

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A economia cafeeira

Por Ramon Henrique Mendes de Matos – 2.8

A cultura cafeeira foi iniciada no século XVIII e foi plantada inicialmente no Rio de Janeiro. O café começa a das lucro no século XIX e se valoriza tanto que passa a ser chamado de "ouro verde". Muitos produtores começam a plantar e, como o café esgota o solo, os produtores precisavam mudar de lugar, com isso, o café se expandiu para o interior, chegando em Minas Gerais e São Paulo. Com a expansão para o interior, o transporte fica cada vez mais difícil. É preciso implantar um novo meio de transporte: as ferrovias.

Como o Brasil não tinha meios para construir as ferrovias, foi preciso importar os materiais para a construção. Com isso, o Brasil continuava sendo agrícola. Com a importação dos materiais necessários para a construção, as linhas férreas eram de tamanhos diferentes e, assim, a cada estação onde a linha mudava de tamanho, o café precisava ser transferido para outros vagões. Mas, com essas coisas todas, o café chega mais rapidamente ao porto e se perdia menos, ao contrário de quando ele era carregado em lombos de mulas e ficava em baixo de sol e chuva.

Como o preço do café oscilava no mercado, foi preciso criar bancos para os produtores guardarem seus lucros ou fazerem empréstimos. Mas os bancos foram criados por outros países e cada um tinha um princípio econômico diferente. Neste tempo, o Brasil teve muita influência da Inglaterra, pois linhas férreas e bancos foram criados com a importação de materiais para a construção de cada um deles.

Como o café esgotou muito o solo, foi preciso expandi-lo para o interior, tornando o solo impróprio para o plantio de outras culturas. 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Unificação da Alemanha

Por Ramon Henrique Mendes de Matos – 2.8

Esta organizada em uma Confederação composta por mais ou menos 300 Estados, as decisões eram tomadas em uma Assembleia localizada em Frankfurt. Os estados mais fortes eram a Áustria e a Prússia.

A política adotada pelos Estados alemães foi a liberal, com isso cria inúmeros distritos industriais e traz grande desenvolvimento a Prússia. Neste tempo Bismark, ministro prussiano, viaja pelos outros Estados e começa a perceber um sentimento nacional alemão, as pessoas de diferentes Estados tinham culturas parecidas.

Bismark vê na guerra com outros países o elemento fundamental para a unificação de toda a Confederação e assim formando um novo país, o Império Germânico. Bismark envolve a Prússia em um conflito contra a Dinamarca, a Áustria (grande país da Confederação alemã) e a França (inimigo dos países alemães), fazendo com que diversos Estados se unam para ganhar as guerras.

Ao final das guerras, a Prússia sai vitoriosa (anexando diversos Estados germânicos e inclusive partes da Áustria) e declara a criação do Segundo Império Alemão (II Reich) na sala dos espelhos do Palácio de Versalhes, na França. 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Transferência da Família Real para o Brasil e a Independência

Por Ramon Henrique Mendes de Matos – 2.8

No século XIX, Napoleão travava uma guerra na Europa para garantir os ideais da Revolução Francesa. Para abalar a Inglaterra, Napoleão cria o Bloqueio Continental, que é a proibição de comercio com a Inglaterra. Como Portugal dependia do comércio inglês, se recusa a cumprir o Bloqueio. Sabendo disso, Napoleão decreta a invasão de Portugal. D. João, príncipe regente de Portugal, toma uma decisão ousada para não perder o trono, embarca toda a família real, documentos e funcionários importantes para o Brasil, navios ingleses ajudaram na fuga.

Ao chegar, D. João realiza a abertura dos portos as nações amigas, principalmente a Inglaterra, com essa medida, o Brasil ganha liberdade comercial. Como o Brasil não tinha manufaturas, D. João permite a instalações de manufaturas no Brasil, mas só que as manufaturas brasileiras não podiam competir com as estrangeiras. D. João decreta em 1816, que o Brasil era um Reino Unido a Portugal. O Brasil estava agora quase independente, podia produzir, comercializar e não era mais subordinado a Portugal.

Duas revoluções aceleraram o processo de independência: a Revolução Pernambucana (que foi uma revolta contra o governo de D. João) e a Revolução Constitucionalista do Porto (que a população de Portugal exigia o retorno de D. João). Pressionado, D. João retorna a Portugal assumindo uma monarquia constitucional, mas ele deixa seu filho, D. Pedro, como príncipe regente do Brasil. Adorado pelos brasileiros, D. Pedro declara que não retornaria mais para Portugal, esse dia fica conhecido como “Dia do Fico”. As cortes portuguesas tentam pela última vez ordenar o retorno de D. Pedro, que é informado durante viagem a São Paulo. Após isso ele profere o “Grito do Ipiranga”. 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Revolução Industrial

Por Ramon Henrique Mendes de Matos – 2.8

As alterações políticas-econômicas geradas pela revolução inglesa criam uma situação favorável para o início da industrialização. Com a criação dos “meios de cercamentos”, ou seja, novas demarcações de terras impostas pelos burgueses causaram expulsões de camponeses de suas terras, obrigando eles a se refugiarem nos centros das cidades, tornando em mão de obra barata a ser explorada pelos burgueses, que eram os donos das indústrias.

Diversas indústrias iniciaram suas produções, uma das mais que destacaram foi à manufatura têxtil. Vendo que o trabalho era muito braçal e rendia pouco, por exemplo, na confecção de um tapete, vendo isso os donos resolvem inovar e cria às primeiras máquinas, a primeira foi à máquina de “tear” que exigia força nos braços, mas rendia mais, querendo melhor produção eles criam a “máquina a vapor” que só exigia a água e manejamento dos trabalhadores, que colocavam carvão para aquecer a água, depois com a invenção dos “relógios mecânicos”, as situações deploráveis de exploração tornam-se comuns, pois eles faziam longas jornadas de trabalho. Muitos trabalhadores, insatisfeitos, incentivam a destruição das máquinas, esse movimento ficou marcado pelo nome “ludismo”.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O Império Napoleônico

Por Ramon Henrique Mendes de Matos – 2.8

Com o péssimo governo dos Jacobinos, os Girondinos resolvem alteram o governo para acabar com a violência. Eles implantam um governo autoritário onde o governo deveria ser desempenhado por uma pessoa de destaque. Para esse cargo foi escolhido Napoleão Bonaparte, pois ele se destacou mais como general das tropas revolucionárias.

Passado dez anos do início da revolução, a França estava longe da estabilidade política, econômica e social desejada. Napoleão dissolve o governo do Diretório com a ajuda das forças armadas, esse episódio ficou conhecido como Golpe do 18 de Brumário. Depois de Napoleão assumir o poder, entra em vigor uma nova constituição e cria o Consulado.

Após ele assumir o título de Imperador, Napoleão cria acordos com a Inglaterra que põem fim a anos de conflito, a paz firmada com a Inglaterra dura pouco. Em 1803, a Inglaterra cria acordos com a Rússia e a Áustria para combater a França, pois a França já tinha vencido todas as batalhas travadas com países vizinhos, exceto Portugal que se rendeu a Napoleão, a Rússia e a Áustria. Dois anos depois, Napoleão organizou uma grande expedição para invadir o território inglês, mas as forças navais francesas foram derrotadas na Batalha de Trafalgar. A Inglaterra vence essa batalha com a sua Invencível Armada.

Para acabar com a oposição da Inglaterra, Napoleão decreta o Bloqueio Continental (proibição de todos os países do continente europeu de comercializarem com a Inglaterra). Alguns países, como a Rússia, se recusaram a cumprir o Bloqueio Continental. Sabendo dessa desavença, Napoleão organiza sua tropa e vai tentar tomar a Rússia para fazer valer o Bloqueio Continental. Na guerra com o estilo diferente os russos conseguem derrotar Napoleão utilizando a tática de "terra arrasada", recuando suas tropas, incendiando cidade e envenenando poços de água potável. O exército francês é derrotado pelo cansaço e pelo frio.

A manobra representou um desastre para o exército francês. Sem saída, as tropas napoleônicas deixaram a cidade sob rigoroso inverno e, desgastadas, quase foram aniquiladas pelos ataques realizados à retaguarda, pelo frio e pela fome. A derrota fortaleceu a Inglaterra e seus aliados. Arruinado, Napoleão teve de renunciar, em 1814, ao trono francês e foi exilado na Ilha de Elba.

terça-feira, 11 de junho de 2013

O Iluminismo

Por Ramon Henrique Mendes de Matos – 2.8

A palavra Iluminismo nos dá a entender que tem algo a ver com “iluminação”. O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu na Europa e começou a questionar os direitos divinos dos monarcas absolutistas. Foi em dois países que o Iluminismo atingiu seu auge, na Inglaterra e na França, o que ocasionou duas revoluções: respectivamente, a Revolução Inglesa e a Revolução Francesa. Mas também tiveram outros movimentos influenciados pelo Iluminismo, como a Independência dos Estados Unidos, Inconfidência Mineira.

O Iluminismo defende, principalmente, a divisão dos poderes dos Estados. Um dos primeiros pensadores iluministas foi o inglês John Locke. Ele acreditava que a mente humana era como uma folha de papel em branco, assim que o homem nascia essa ia sendo preenchida à medida que ele vivesse. Outro que também foi muito importante, foi Montesquieu, que propôs a divisão dos poderes do Estado em executivo, legislativo e judiciário.

Também existiram outros dois iluministas que também foram importantes, como Voltaire, Jean-Jacques Rousseau. Contudo, esses pensadores divergiam em algumas idéias, por exemplo, Voltaire que defendia o poder limitado para o rei, e Jean-Jacques Rousseau que defendia que a vontade da maioria deveria prevalecer.

Os ideais iluministas marcaram profundamente o direito e a filosofia, entretanto parece que seus atuais seguidores estão esquecendo os ideais originais e o significado real da palavra iluminismo.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Guerra dos Cem Anos


Por Ramon Henrique Matos – 2.8

A Guerra dos Cem Anos teve uma longa duração: aproximadamente mais de um século (1337-1453). O conflito foi gerado por causa de dois motivos: a disputa pela região de Flandres, cobiçada por ambas as partes e a sucessão do trono francês. Os países que disputaram a guerra foram a França e a Inglaterra.

O conflito começou quando Felipe tornou-se rei e durou bem mais do que cem anos, só que parte do período foi gasto em tratados e acordos. Esse conflito dividiu a França em dois blocos: armagnacs e os borguinhões. Como os borguinhões apoiavam a Inglaterra, uma guerra civil foi inevitável. Nessa mesma época, a Europa foi atacada pela peste bubônica e cerca de 30% da população foi morta, sem boa parte dela francesa.

Apesar de tudo aparentasse para que a França perdesse a guerra, ela conseguiu recuperar-se e vencer o conflito com a utilização de armas de fogo contra os cavaleiros medievais. Essa guerra é considerada a última guerra medieval e a primeira guerra moderna, que favoreceu a centralização política nos dois países. O que gerou um governo monarca e absolutista em ambos.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Invasões francesas


Por Ramon Henrique Matos – 2.8

Não satisfeita com a divisão do mundo entre Portugal e Espanha, a França tenta invadir a colônia portuguesa, mas, diferentemente da Holanda, a França tenta invadir locais mais desabitados. Sua primeira tentativa de invasão é na região do Rio de Janeiro. Eles chegam sem maiores problemas, conseguem invadir e fazem acordos com as tribos locais. Não dura muito tempo e o governador geral Mem de Sá é informado sobre a invasão. Ele organiza as tropas portuguesas para expulsar os invasores. Um líder das tropas, o sobrinho de Mem de Sá, o famoso Estácio de Sá, junto de acordos com as tribos, consegue expulsar os invasores.

Depois de algum tempo, a França tenta invadir novamente a colônia portuguesa. Consegue com muita facilidade, pois a região desta vez é o Maranhão, uma região que era pouco povoada por portugueses. Da mesma forma da primeira invasão, eles chegam, fazem acordos com tribos locais e fundam o forte de Saint Louis (que mais tarde se torna a capital São Luís). É criado um forte, que é feito numa ilha da região e isso prejudica o governador geral, pois torna difícil a chegada. Depois de algum tempo de guerra, a colônia francesa começa a ficar sem mantimentos. Após alguma indisposição e acordos, a França é obrigada a se retirar da Colônia do Brasil.

terça-feira, 12 de março de 2013

Invasões holandesas


Por Ramon Henrique Matos – 2.8

Em 1624, com o rompimento das relações de comércio com Portugal, a Holanda fica muito prejudicada, com isso, organiza uma esquadra para invadir o Brasil, com alvo em Salvador. Com a chegada em Salvador, eles atracam perto do litoral brasileiro e bombardeiam a cidade primeiro, para depois invadi-la. Em pânico, os habitantes retiram-se junto com o Governador Geral para o interior. Depois de alguns meses, a notícia chega ao rei, na Espanha. Ciente disso, Felipe II organiza e manda uma esquadra com navios espanhóis e portugueses para tentar expulsar os invasores. Com a chegada da esquadra, uma guerrilha consegue expulsar a invasão em 1625. No entanto, alguns navios holandeses que estavam no mar retornaram à Holanda.

Sabendo da derrota, a Holanda reúne uma gigantesca esquadra e retorna ao Brasil, só que desta vez invade uma capitania muito lucrativa, a Capitania de Pernambuco. Eles fazem o mesmo processo, aproximam-se do litoral e bombardeiam, mas não destroem a cidade por completo: entram e tentam fazer acordos. A chegada de Maurício de Nassau para administrar a colônia holandesa ajudou a fortalecê-la, pois Nassau negociava com os produtores locais a ajuda para a produção em troca do comércio de açúcar para a Holanda, e não para Portugal ou a Espanha. Depois de algum tempo, os produtores de outras regiões juntaram-se com uma mentalidade de que Nassau supria a ausência do rei na colônia. A colônia holandesa se expandiu. Sua área, depois de muito tempo, era do litoral de Sergipe até o Maranhão.

No entanto, não vendo muito lucro em sua administração, o governo holandês manda Nassau retornar e o dispensa, mandando outro em seu lugar. Com a colônia holandesa enfraquecida por causa do corte de custos, Portugal expulsa os invasores em 1654.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sete de setembro


Por Ana Paula Silva Dias – 2.7

Os acontecimentos que antecedem esta data foram agitados. O processo de independência do Brasil começara por volta de 1820 quando políticos portugueses exigiram o retorno de João VI a Portugal e a recolonização do Brasil.

O rei, estando preocupado com as possibilidades de que sua ida resultasse em uma guerra de independência devido à agitação política que dominava o Brasil. Vendo seus interesses, D. João VI retornou ao reinado de Portugal e deixou aqui seu filho Pedro para garantir os laços políticos entre a colônia e a metrópole.

Em abril de 1821, iniciaram-se discussões para definir como se organizaria politicamente o Brasil. Representantes das camadas média e alta da sociedade luso-brasiliana uniram-se ao futuro imperador. Alguns grupos pregavam a independência imediata.

Os políticos portugueses contrariados com a proposta de independência, começaram a exigir que o príncipe e os funcionários da coroa retornassem a Portugal. Em nove de janeiro de 1922, D. Pedro optou por ficar (o Dia do Fico). Logo foi firmado e selado o rompimento com Portugal e declarado que tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil seriam inimigas.

As cortes portuguesas fizeram ameaças que levaram a um rompimento definitivo com a metrópole. Em sete de setembro de 1822, a independência foi declarada.

Não se pode dizer que foi a melhor data para a independência, pois no Brasil ainda não havia sequer indústrias ou bancos.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Juscelino Kubitschek


Por Ana Paula Silva Dias – 2.7

Juscelino Kubitschek, conhecido popularmente como JK, mineiro formado em medicina, teve sua carreira política iniciada logo após seu casamento.

JK como presidente teve um traço mais marcante na economia brasileira, pois durante seu mandato a economia do Brasil cresceu 7% ao ano. Ele acreditava que era possível acelerar o desenvolvimento e crescer “cinqüenta anos em cinco”.

O grande emblema desse processo foi a construção de Brasília. Juscelino Kubitschek deixou o país renovado, mas também endividado com um déficit público enorme, e o índice inflacionário a 39,5%.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Barroco mineiro


Por Ana Paula Silva Dias – 2.7

Após o florescimento das cidades mineiras com o ciclo do ouro, na segunda metade do século XVIII, foi notável que arquitetos, pintores e escultores tiveram sua arte favorecida devido à grande circulação de riqueza.

Tanto na arquitetura quanto na escultura, um dos grandes nomes do barroco foi Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho, devido a sua doença degenerativa que atrofiou seu corpo. Aleijadinho projetou e acompanhou a construção de duas igrejas, a de São Francisco de Assis em São João Del Rei e outra em Ouro Preto. Foi também responsável por várias ornamentações.

O Barroco mineiro é uma das duas formas que este estilo adquiriu no Brasil. Sobretudo o barroco representava e representa a identidade de um povo, uma época e que, até os dias de hoje, emociona e admira por tanta beleza e delicadeza.