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quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Necessidade da convivência empática

 Por Sabrina mara morais de Resende, 2 REG1

Necessidade da convivência empática


O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em sua teoria da modernidade líquida, afirmava que as relações sociais estão cada vez mais rasas e superficiais, reafirmando como o modo como os cidadãos se relacionam mudou drasticamente devido à fluidez do mundo contemporâneo. Dessa forma, é possível relacionar essa teoria ao desafio recorrente de uma sociedade compreensiva e delicada uns com os outros. Nesse contexto, a maneira como as pessoas têm se comportado no cotidiano evidencia essa problemática.

Em primeiro plano, vale ressaltar que em muitas ocasiões a empatia e a gentileza entre as pessoas têm ficado em segundo plano. De acordo com Simone de Beauvoir, escritora francesa, a sociedade tende a se acostumar com problemas que deveriam ser questionados. Em consonância a esse modo de pensar, cada vez mais as pessoas agem de maneira individualista e tornam a urgência social de uma convivência constituída de atos delicados mais difícil de ser aplicada. Logo, evidencia-se a imposta por Simone, afirmando como a sociedade se comporta ao invés de buscar uma situação melhor.

Além disso, existem dificuldades evidentes na prática da delicadeza atualmente. Segundo o ativista indiano Mahatma Gandhi, que diz que "Temos que nos tomar a mudança que queremos ser", demonstrando como a sociedade individualista e imediatista dificulta a convivência benéfica a partir do exercício da gentileza e da empatia. Dessa forma, sem que as pessoas entendam a reverência do combate a esse estigma, não há a possibilidade de combatê-lo.

Sendo assim, não basta simplesmente apontar as dificuldades de uma relação cotidianamente agradável. É preciso, na verdade, que se compreenda a necessidade da conscientização da própria interiorização formada pelo "eu” - razão e emoção - inconsciente, que comanda as nossas ações, para haver mudanças, nem que sejam pequenas, começando consigo e depois em relação ao outro. 


Paixão adolescente

 Por Flor Celestial

Paixão adolescente


é sempre um ponto, nunca uma vírgula

é sempre um vendaval, nunca calmaria

é sempre sol, sempre quente

sempre com seu sorriso ardente

que arde minha alma, me corrói por dentro.

você é minha inspiração

meu vendaval de emoção

meu norte

minha paixão

é de você, e só de você meu coração

mas o que me resta é te espiar de longe

e sentir meu coração palpitar sempre que te vê chegar

sentir calafrios ao te olhar

mais nunca, nunca se aproximar.


quarta-feira, 9 de agosto de 2023

A dor do amor

 Por Flor Celestial

A dor do amor


O amor é canção

o amor é lindo

o amor é respiração

o amor dá à vida um sentido

o amor é inspiração

mas também é decepção


Mas o que seria dos poetas sem o amor?

e ainda mais, o que seria dos mesmos sem a decepção?


A tragédia do amor é mais bonita do que amar de fato

a tristeza que o mesmo causa...ah!

os sentimentos, a dor que dilacera nosso peito


Você só sabe o quanto amou quando sofre

você só sabe o quanto amou quando perde

e aí, e só aí percebe que era

amor


sexta-feira, 28 de abril de 2023

Textos sobre o Dia das Mulheres 2

[TEXTO LIVRE]

29 de abril de 2023

 

Por Kamilly Sarah do Nascimento Dias, 3 REG 2

O Dia Internacional da Mulher é uma data importante porque nessa data se lembra de reconhecer todo o esforço que a mulher teve para ser dona de si. Ele existe para encorajar outras mulheres e mostrar que são fortes e capazes de tudo, aliás não é toda mulher que consegue enfrentar seus problemas sem um incentivo e essa data é um incentivo. É uma homenagem maravilhosa e datas como essa são importantes para que possamos nos lembrar desta conquista. 



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Por Larissa de Fátima Gava Dias, 3 REG 2

O Dia Internacional da Mulher é a representação da luta pelos seus direitos, por igualdade e respeito. A data existe para lembrarmos sempre do processo que foi chegar onde estamos, além de ser uma linda homenagem a todas as mulheres. Datas como essa são importantes no mundo para refletirmos a história por trás de tudo, carregando assim um contexto histórico. 



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Por Letícia Brito Morais, 3 REG 3


O Dia Internacional da Mulher é uma data que simboliza e homenageia a luta das mulheres ao longo da história em busca de igualdade e respeito. Porém, nesse dia o que realmente importante é fazer uma reflexão sobre como a sociedade trata as mulheres e repensar nossas atitudes para tentar construir uma sociedade com mais igualdade de gênero e respeito.



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Por Maria Eduarda da Silva Teles, 3 REG 3


O dia da mulher é uma data comemorativa que existe para homenagear a luta histórica feita por mulheres em busca, inicialmente, de igualdade salarial, mas atualmente abrange também a luta contra o machismo e a violência. Datas como essa servem como uma forma de representatividade e levam as pessoas a uma reflexão sobre como a sociedade deve agir para construir um ambiente onde não haja desigualdade de gênero. Apesar de existirem falhas na hora de comemorar esse tipo de data, sua existência é um passo no caminho da melhoria. 



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Por Ítalo Luís de Araújo, 3 REG 3


Assim como os homens, as mulheres possuem uma grande importância na sociedade. Uma data especial como essa é comemorada com o intuito de homenagear a imagem feminina, lembrando-nos das batalhas e dificuldades passadas por elas. Essa data possui uma grande importância, porém a imagem das mulheres deveria ser exaltada todos os dias. 


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Por Nayderson Silva de Oliveira, 3 REG 3


O dia internacional das mulheres existe como uma forma de lembrar as conquistas, políticas e econômicas das mulheres ao longo da história, além de ser uma oportunidade de conscientização sobre os desafios enfrentados pela igualdade de gênero. Mesmo que muitas pessoas possam ver essa data como um momento simbólico, é muito importante lembrar que ainda há muito para ser feito para alcançar a igualdade de direitos entre homens e mulheres em todo mundo. Nesse sentido, datas como essa são sim importantes para nos lembrar da luta contínua pela justiça de gênero e para inspirar mais ações em direção a esse objetivo.



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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Textos sobre o Dia das Mulheres

 Por Yara Maiamy de Abreu, 3REG1


O Dia Internacional da Mulher é por causa de um movimento em que as mulheres saíram às ruas em busca de seus direitos. Esse dia, 8 de março, foi marcado com objetivo de honrar as lutas femininas. Apesar de ser um dia especial, sempre vivenciamos o desrespeito às mulheres, e são registrados vários feminicídios diariamente. Devem-se criar mais leis que defendam as mulheres e seus direitos, pois não basta existir apenas um dia comemorativo referente à mulher se não há respeito com os direitos e igualdade entre homens e mulheres.



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Por Logan Guilherme da Silva Oliveira, 3 REG1


 importância da mulher é enfrentar os problemas dispostos por uma sociedade altamente machista de forma independente e responsável. Podemos utilizar essa disposição e força de vontade como exemplos para enfrentar nossos próprios problemas e dificuldades.

Lembrar de conscientizar as pessoas sobre a importância da mulher na sociedade é altamente necessário. Um dia para lembrar e 364 outros para respeitar, escutar e ajudar. 



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Por João Vitor de Oliveira, 3 REG1


O dia da mulher é importante para que ela, de certa forma, consiga igualdade e respeito na sociedade, pois há poucos anos, muitas não tinham nenhum direito ao voto, por isso considero uma homenagem e acho importantes datas como essa.



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Textos sobre o Dia das Mulheres

 Por Maria Clara Paula de Oliveira, 3 REG4


O Dia Internacional da Mulher existe para ressaltar as lutas que as mulheres têm todos os dias para conseguir um espaço na sociedade sem sofrer preconceito somente por ser mulher. Mas, infelizmente, essa data é marcada por muita hipocrisia, principalmente nas redes sociais, pois muitas pessoas fazem postagens a favor desse dia e o resto do ano não têm o mínimo de respeito. Mesmo assim, é uma data muito importante para valorizar e relembrar a luta das mulheres para serem incluídas na sociedade. 



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Por Victor Hugo Trindade Emídio, 3 REG4


O Dia Internacional das Mulheres existe para representar o dia em que 90.000 mulheres se reuniram em 8 de março de 1917 para protestar e defender seus direitos, para que fossem iguais aos dos homens. Eu considero que isso é uma homenagem, pois retrata o que as mulheres conseguiram e  isso pode dar força para elas continuarem esse movimento até elas conseguirem todos seus direitos. Acho importante, pois se trata de um marco histórico.



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Por Ana Carolina Melo de Souza, 3 REG4

O dia Internacional da mulher é dado para enaltecer a luta das mulheres pela igualdade, pois nos tempos antigos a mulher só era vista como um “objeto” para servir aos homens. Esse dia homenageia a mulher, mas também é visto por mim como uma hipocrisia, pois na atualidade ainda há desigualdade, como por exemplo, a desigualdade salarial. Datas como essa são importantes para lembrarmos sempre a luta e o lugar que conquistamos em uma sociedade que antes era mais preconceituosa.



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sexta-feira, 10 de março de 2023

Girassóis

 Por Flor Celestial


Girassóis

Todos somos como girassóis 

todos nós procuramos nosso sol 

mesmo que sem perceber 


e até acharmos passamos por muitos 

por muitos que parecem ser

muitos que se passam por um sol irreal 

muitos e muitos que acabam arrancando algumas pétalas de nós, dos nossos girassóis...


todos somos como girassóis 

todos nós procuramos nosso sol 

mesmo que sem perceber 


e quando encontramos nosso sol 

nós brilhamos 

e juntos irradiamos 

e juntos, nos amamos.


quarta-feira, 21 de setembro de 2022

 Por Maria Eduarda Chantal Barroso, 3.20


Muito se discute acerca do Setembro Amarelo, um mês durante o ano em que nos juntamos para fazer campanhas de valorização à vida e contra o suicídio. Entretanto, sabemos que ajudar pessoas com depressão não é uma tarefa fácil, pois, se pararmos para analisar, nem nós mesmos valorizamos plenamente nossas vidas. Então, como dizer a alguém com depressão que ela deve valorizar mais a própria vida? Seria hipocrisia. 


A criadora de conteúdo digital, Marcela Montellato, recentemente postou um vídeo reflexivo sobre "quem são as pessoas que nos cercam?". No vídeo, ela aborda o tema usando seus vizinhos como exemplo, a fim de mostrar um novo ponto de vista sobre o mundo, onde somos os figurantes na vida dos nossos próprios figurantes. Esse vídeo viralizou e deixou a reflexão de que certas coisas, quando devidamente valorizadas )até mesmo as mais fúteis), podem ser transformadas em um vasto mundo de descobertas. 


O ser humano tem o costume de maximizar os problemas e minimizar as pequenas felicidades e, por isso, muitas pessoas não se sentem plenamente felizes. Quando valorizamos mínimas coisas, como um abraço, um bom-dia ou até mesmo um sorriso, nossa vida fica mais leve e os momentos ruins se tornam pequenos.


Valorizar a vida não é uma tarefa fácil e deve ser um exercício diário para nós. Entretanto precisamos ter uma visão mais pueril do mundo e enxergar beleza até nas coisas mais simples. Perder um pouco a visão adulta sobre certas coisas deixa a vida mais leve. Quando aprendermos a agir de tal maneira, estaremos prontos para ajudar outras pessoas a valorizarem a própria vida e o que realmente tem importância.


 Por Amanda de Campos Ferreira, 3.19


Viver não é sinônimo de sobreviver, porém um ponto em comum entre eles é o surgimento de problemas, que foram intensificados principalmente na pandemia do COVID-19, refletindo na saúde mental da população.


Sobreviver trata de práticas básicas do dia a dia, como, por exemplo, comer, trabalhar e dormir, disponibilizando pouco ou nenhum tempo para lazer e diversão. No entanto, viver trata-se de um hábito muito mais adequado, no qual valorizar pequenos momentos importantes é um dos focos, fazer novas descobertas, viver intensamente cada segundo, aliado à sobrevivência, que é essencial no dia a dia.


Porém, algo que assusta muitas pessoas é não saber a forma como lidar com seus problemas, e eles são inevitáveis tanto no "viver" como "sobreviver''. Benjamin Franklin, exprime que “viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você o encara é que faz a diferença”. Uma observação importante é que uma das principais consequências desses problemas é a saúde mental afetada, intensificada principalmente pela pandemia do COVID-19. O estresse induzido pela mudança na rotina devido às medidas de distanciamento social pode ser visto como um dos gatilhos para tal situação.


Observa-se que há uma necessidade de maior atenção a essas circunstâncias. Com isso, o ideal é que o governo incentive a realização de campanhas, palestras e debates sobre como a saúde mental do população foi afetada e como as pessoas podem valorizar suas vidas e, aliados às escolas, disponibilizar o espaço educativo para realização de exercícios físicos, roda de leitura, aulas de dança e atendimento com psicólogos. 


 Por Eduarda Veronica Faria Neto, 3.22



A vida é o nosso bem  mais precioso, portanto é necessário valorizá-la e falar sempre sobre ela. Mas sempre falar sobre a valorização da vida é falar de suicídio, por isso o assunto principal da redação será a beleza que há na vida. 


Às vezes é necessário lembrar do que nos faz feliz, das coisas que nos fazem sentir vivos e da maneira como enxergamos o  mundo. Muitas vezes o valor que a vida tem para cada um está diretamente ligado à forma como essa pessoa vê a vida e decide enfrentar os desafios.


Muitas vezes é difícil enxergar o valor que a vida tem e, consequentemente, darmos a ela esse valor. Seja por problemas pessoais, no trabalho ou escola, em relacionamentos familiares, profissionais ou amorosos. Mas sempre devem-se lembrar das coisas boas, por mínimas que sejam, para que possamos enfrentar as dificuldades. Uma nota boa, alguém especial, um sorriso que recebemos, um elogio, um agradecimento, um dia bonito, uma chuva tranquila, alguém da família, tudo isso não é motivo para se lembrar de valorizar a vida.


Concluímos que é necessário dar à vida o melhor sentido e, se a pessoa não conseguir sozinha, ela precisa procurar alguma ajuda; o que não pode é desistir, pois a vida é o nosso bem mais precioso.


 Por Samuel José Acerbi Firmino, 3.22


O mês de setembro traz consigo um tema muito importante e recorrente na sociedade, a valorização da vida. O problema é que muitas pessoas não sabem como valorizar a própria vida, visto que isso pode ser uma tarefa bastante complicada de se fazer, e não é igual a uma simples receita de bolo.


Valorizar a vida é muito mais do que não acabar com ela, mesmo que isso seja um importante passo no processo, e sim abrir os olhos e estar sempre atento aos detalhes que estão acontecendo, para assim conseguir aproveitar e ver a importância de cada momento, por mais breve que seja, na vida. É chegar a um estado em que a pessoa consiga colocar um sorriso no rosto a aproveitar cada momento em sua vida, simplesmente chegar a um estado de felicidade apenas por estar viva.


Valorizar a vida também não significa fugir da rotina ou estar sempre buscando emoções extremas para “sentir o coração bater“ e sim tomar consciência do que a pessoa é e do que ela tem, para ser grata por isso e lutar para que não se perca ou acabe. É lutar para alcançar um objetivo e não parar mesmo após a conquista, fazendo com que essa conquista exponha a luta que foi para alcançá-la, e não seja apenas uma felicidade momentânea.

Valorizar a vida não é um tema que pode ser generalizado, visto que cada ser tem seu próprio motivo para viver, então a maneira para alcançar a valorização parte da própria pessoa, que deve refletir profundamente sobre quais os motivos que fazem-na viver e ser feliz, para assim ser grata e lutar para manter o que ela já tem.



 Por Maria Clara Neto Baracho, 3.22



Desde o ano de 2015, acontece no Brasil uma campanha de prevenção ao suicidio e consequente valorização da vida. Tal campanha recebe o nome de Setembro Amarelo e foi criada devido ao grande número de suicídios no Brasil e no mundo. A cada 40 segundos, uma pessoa comete suicídio ao redor do mundo, chegando a ser essa a segunda maior causa de morte. Mas será que o Setembro Amarelo tem surtido efeito? 


Segundo o psiquiatra Fernando Fernandes, há dois pilares para que haja prevenção ao suicidio. Primeiro, conhecer sobre os sofrimentos psíquicos, pois a depressão é o fator que mais leva uma pessoa a tirar a sua vida. Segundo, valorizar os vínculos interpessoais para que a pessoa que sofre tenha apoio e encontre ajuda.


Infelizmente não existem políticas públicas efetivas quando falamos de saúde mental. Encontrar ajuda de profissionais psiquiatras e psicólogos é muito difícil, já que esses são atendimentos precários ou quase inexistentes na saúde pública. Assim, o número de suicídios continua crescendo a cada ano.


Portanto, o trabalho de dar apoio emocional acaba sendo de todos nós. Devemos estar juntos um do outro, ouvir sem julgar, ter empatia, oferecer nosso apoio às pessoas que precisam. O mês de setembro passa, ele é só um marco de conscientização. O exercício para a valorização da vida deve ser feito no dia a dia em cada pequeno gesto de amor e empatia para com o próximo.


 Por Jonhnatan Felipe Rodrigues Moreira Dias, 3.22


A série de televisão “13 Reasons Why", produção americana transmitida pela plataforma Netflix, narra a história de Hannah Baker, uma adolescente que suicidou-se e, em fitas de áudio, esclareceu os motivos de seu ato. Fora da ficção, essa realidade perpetua-se por toda a sociedade brasileira, estando presente em todas as classes sociais, gêneros e faixas etárias, configurando um enorme problema para a população. Sob esse viés, ressalta-se a negligência estatal com relação à adoção de medidas preventivas e auxiliares, além de evidenciar os comportamentos sociais que induzem indivíduos a tirarem a própria vida.


Em primeiro lugar, ganha destaque a ausência de políticas eficazes que busquem previnir o suicídio e o quão superficial é a visibilidade que os órgãos públicos dão a isso, limitando-se a companhas pontuais. Nesse contexto, ao analisar a história, percebe-se como a discussão do assunto sempre foi deixada em segundo plano, conforme ocorrido no século XIX, no Ultrarromantismo, quando uma onda de suicídios de jovens assolou a Europa e sua causa foi totalmente atribuída à questão literária, apesar de essa apenas evidenciar os problemas da época. Paralelo a isso, na atualidade, percebe-se como os estigmas relacionados ao ato e como a ineficácia do sistema de saúde, muitas vezes incapaz de lidar com problemas psicológicos devido à infraestrutura, colaboram para o aumento das ocorrências.


Além disso, cabe salientar as suas inúmeras causas, e, que não ganham pauta suficiente propostas de intervenção. Nessa perspectiva, a sociólogo francês Émile Durkheim defende em sua teoria intitulada “O Suicidio” e abordada no livro de mesmo nome, de maneira mais generalizada, que todos os tipos de suicídio possuem fundamentos sociais e a sociedade é primária na tentativa de atingir uma situação de estabilidade. Diante disso, é importante agir no combate às situações que estimulam as pessoas a findarem a própria vida, como casos de preconceito em seus diversos aspectos, pressões estéticas impostas pela indústria midiática e de beleza e condições de anomia geradas pela dinâmica do mundo globalizado.


Com base nisso, infere-se que é necessário que o Governo Federal, setor responsável pela manutenção do bem-estar social, em conjunto com a mídia, crie projetos de auxílio social, os quais visem combater as causas do suicídio e ajudar indivíduos em situação de risco. Isso deve ser feito por meio de alta divulgação e aplicação, durante todo ano nos diversos âmbitos da sociedade, a fim de reduzir os elevados índices desse fenômeno e realçar a importância da vida.


 Por Kauaynni Longuinho da Silva, 3.21


Consoante o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica, nos anos de 2010 a 2019, ocorreram, só no Brasil, 112. 230 mortes for suicídio e, caso pegássemos os dados estatísticos do mundo, os índices seriam bem mais elevados. Mesmo com campanhas, como o Setembro Amarelo, que é o mês dedicado à prevenção do suicídio, os índices ainda apontam um alto número. 


A verdade é que a maior parte da população só se lembra de "valorizar” a vida no mês de setembro, postando fotos de incentivo e motivação em redes sociais, mas as pessoas pensam que os seres humanos passam por problemas, tentam a suicídio ou se suicidam somente neste mês. Essa campanha é essencial, mas deveria ter a proposta discutida a todo momento, pois o suicídio é considerado a principal causa de morte em indivíduos de 15 a 29 anos no mundo todo.


Segundo a OMS, estudos mostraram que houve um agravo de 27,6% relação ao transtorno depressivo, tendo como motivo ansiedade, perda de emprego ou de entes queridos, transtorno bipolar, bullying, abuso de substâncias, redes sociais. São muitos os fatores que impactaram negativamente a vida de todos e que, até hoje, no pós-pandemia, continuam interferindo em nossas vidas, visto que muitas pessoas ficaram com sequelas físicas e mentais desse período de isolamento. 


O fato é que as pessoas deveriam valorizar o primeiro ponto dos direitos humanos, ou seja, valorizar o direito à vida e não achar que depressão e outros problemas são meramente “mi mi mi", preguiça, que daqui a pouco passa ou que estão chamando a atenção. Esse assunto não é somente para as famílias daqueles que tentaram o suicídio, pois é um dever de todos ajudar as pessoas que passam por problemas e, assim, diminuir os índices de suicídios no Brasil e no mundo.


A melhor solução é o debate dentro e fora das escolas, mais empatia e campanhas fornecidas pelo governo e as pessoas se atentarem mais àqueles com quem convivem, principalmente em relação àqueles que passaram ou estão passando por um momento delicado, sempre dialogando. Durkheim diz que “o suicídio é um ato de desespero de um individuo. Logo este indivíduo não quer mais viver, assim devemos analisar não só o indivíduo, mas também a sociedade”.


A Simplicidade do Admirar

 Leonardo Simplício Pereira da Silva, 3.21



A Simplicidade do Admirar


Durante a vida de uma pessoa, situações adversas podem fazê-la pensar em como leva sua vida e no sentido da mesma, colocando-a numa pergunta complexa e persistente: se deve desistir de tudo buscando uma opção que possa trazer alívio ou se esforçar para lutar contra seus medos e suas dores.


Muitos hoje, por quererem se livrar de uma dor incessante e angustiante, procuram o meio mais rápido, mas não menos doloroso de alívio, porém essa opção, embora aparentemente inofensiva, traz cada vez mais dor e sofrimento, principalmente àqueles que a rodeiam de forma imediata como familiares e amigos.



Mas o que de fato pode trazer alívio e valorizar a vida, dando significado à mesma? Muitas vezes essa resposta não está em grandes feitos ou condições boas de vida, mas sim naquilo que está omitido ao olhar, que passa despercebido, são as coisas simples, que quando valorizadas podem aliviar imensamente a dor de alguém. Olhar a pôr do sol, brincar com um cachorro amigável, comer uma comida predileta, deslumbrar de uma bela paisagem ou sentir o perfume de uma pequena flor são só alguns dos mais significativos e simples atos que uma pessoa pode fazer. Esses poderão ajudar a própria pessoa por si só a encontrar um caminho de cura me gratidão.


No entanto, o ambiente, em que vivemos hoje em sociedade, barulhento e agitado, prejudica muito a apreciação de coisas tão subestimadas, mas que podem ajudar de maneira interna e individual a buscar sentido na vida. Portanto cabe a cada um buscar ajuda e procurar a raiz de um problema grande, que pode ser resolvido de uma forma pequena. 


 Por Gabriela de Paula Lima, 3.21

Uma realidade muito distante da ficção, assim pode ser encarada essa longa e difícil caminhada em busca da preservação da vida, contra pensamentos suicidas. 


Em face do cenário atual, o número de suicídios no Brasil vem aumentando cada vez mais, o que de certa forma pode ter sido influenciado pela recente declaração de pandemia, a qual afastou ainda mais as pessoas e as tornou solitárias em suas casas, sem ao menos terem a chance de desabafar com alguém e se sentirem acolhidas, e não desamparadas.


A maioria das pessoas às quais são acometidas por essa má sensação passam por diversas situações, das mais variadas possíveis, indo desde uma depressão pós-parto, um desemprego, uma perda, até a questão da classe social. Um fato que não podemos negar é que o suicídio está presente na sociedade e não pode continuar passando “despercebido" e até muitas vezes ignorado.


É necessário ficar atento a qualquer sinal transmitido pelas pessoas, inclusive por nossos familiares, e sempre se disponibilizar a ajudar ao se identificar qualquer situação que incomode o outro e coloque em risco sua estabilidade vital. Propor medidas de valorização da vida é algo que vem sendo bastante usado pelo governo, mas ao que tudo indica, não tem gerado os resultados esperados. Então devem-se ressaltar mais as suas campanhas. Temos que cuidar tanto da saúde física quanto da mental, assim como enfatiza Hipócrates em sua frase "O homem saudável é aquele que possui um estado mental e físico em perfeito equilíbrio".


 Por Luiz Eduardo Martins Ribeiro, 3.21


No que tange à valorização da vida, é possível afirmar que o Brasil enfrenta problemas a serem superados, uma vez que esse fator interfere diretamente na sociedade brasileira. Dessa forma, é essencial analisar não só os cuidados com a saúde mental, mas também, aproveitar bons momentos em família, tal qual envolve essa temática no país. 


A priori, nota-se que os cuidados com a saúde mental são um grande passo para valorizar a vida humana. Outrossim, com o psicológico bem organizado e equilibrado, passamos a estender cuidados às pessoas que amamos. Além disso, com uma mente saudável sobra tempo para manutenção do corpo com a prática de atividades físicas. 


A posteriori, considera-se que aproveitar bons momentos em família é a valorização da própria vida. Assim, levando ao bem-estar e incontáveis benefícios para o convívio em sociedade. Ao passo que os momentos em conjunto familiar sempre serão a base de ótimos motivos para dar valor à vida. 


É imprescindível que, diante dos argumentos expostos, o ser humano promova paulatinamente atividades que estimulem o desenvolvimento mental e que pratique exercícios físicos para assim chegar ao equilíbrio entre corpo e mente. Sendo assim, com o escopo de que a valorização da vida seja alvo de todos para uma sociedade com menos sofrimento. 


terça-feira, 16 de agosto de 2022

EAD: ensino de ajuda ou preocupação?

                                                                                                                 Por Kauaynni Longuinho da Silva, 3.21


EAD: ensino de ajuda ou  preocupação?

Sabemos que com a pandemia todas as escolas tiveram que mudar seu modo de ensino. O EAD passou a ser nosso único meio para ensino, surgindo como válvula de escape". Para muitos, ele ajudou bastante, pois com as funções dos aplicativos fornecidos para o ensino à distância, muitos professores e alunos conseguiram acessar muitas ferramentas. Para uma parcela, isso  prejudicou, devido ao contato indireto com com os professores, visto que não estamos acostumados, mas para a maioria, o EAD surgiu como “se não fosse o EAD, eu não teria passado”, pois os mesmos se  acomodaram a utilizar a internet para encontrar as respostas. 


Muitos alunos se adaptaram ao conforto do ensino à distância, mas agora no  pós-pandemia, as escolas voltaram às suas atividades presenciais e o que muitos alunos temem é a chamada “bomba". Não é de se espantar que houve uma grande defasagem com o ensino aplicado à distância. Com o retorno, todos os envolvidos na área de Educação buscam a melhor forma de ajudar os estudantes nesta passagem de ensino remoto ao presencial, seja voltando em alguns tópicos ou com aulas de reforço, pois todos entendemos que existe uma grande diferença de um ensino para o outro. Com o fim da pandemia, os caminhos para a Educação tiveram que ser alterados, tiveram que ser criados grandes “planos de meta” para suprir a todos os alunos. É claro que cada um vai absorver de maneira diferente todo o conteúdo aplicado, mas ao contrário do EAD, as defasagens presenciais aconteceram em menor escala.


quinta-feira, 23 de junho de 2022

A necessária valorização do que foi esquecido

 Por Gabriela de Paula Lima, 3.21


A necessária valorização do que foi esquecido


Novos caminhos a serem seguidos, novas escolhas e determinações, assim continuará sendo nessa trajetória por um longo tempo.


A vida dos que persistem em aprender, nunca teve tanta reviravolta como atualmente. Os alunos, antes acostumados a receber contínuos ensinamentos de forma presencial, tiveram uma enorme defasagem que os acompanhará e os afetará de forma estrondosa ao longo de suas vidas. A Educação foi uma área bastante prejudicada, que praticamente se manteve a passos lentos e contou com uma grande redução de alunos, e os que desistiram de se empenhar eram os que nem ao menos queriam estar presentes adquirindo conhecimento.


É preciso correr atrás do que não foi compreendido, tanto os professores quanto os alunos têm a necessidade de participar para ocorrer um aprofundamento no conhecimento e assim fazer jus ao termo “Educação”.


Irrefutavelmente, modificações são necessárias em quase tudo em nossa vida, mas a verdadeira diferença depende da nossa força de vontade e persistência; e nos estudos, principalmente, é preciso "ir além", abranger novos horizontes, pois, nós somos os guias do nosso futuro.




quarta-feira, 1 de junho de 2022

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 

Por Beatriz Zonzim Fortes, 3.22


Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

Acho que já está mais que claro que o Dia Internacional da Mulher é um dia especial. Mas, será que somente nessa data as mulheres são tratadas com o devido respeito? Bom, no meu ponto de vista, acho que algumas pessoas respeitam as mulheres nessa data por conta de ser uma data comemorativa grande e de extrema importância. Contudo, nos outros dias do ano não dão o devido respeito que todas as mulheres merecem. Algumas mentes precisam entender que dia da mulher não todos os dias, mas escolhemos uma data para enfatizar ainda mais a importância da mulher na sociedade.