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quarta-feira, 5 de junho de 2024

Devaneios do futuro

 Por Flor Celestial

Devaneios do futuro


Meu devaneio é ter você ao meu lado

mas meus lábios balbuciam palavras ao contrário

em um dos meus sonhos lúcidos eu te contava

contava como era a vida ao teu lado

eu, de um futuro distante te olhava

e via o eu do passado, de novo dizendo tudo ao contrário

agora meus sonhos se foram

e outra se encontra ao teu lado

meus devaneios não se fizeram realidade

meus eus eternos não te contaram a verdade

mas olhando nossos caminhos conectados

nós sabíamos que iriamos dar errado


sexta-feira, 24 de maio de 2024

Nota de Esclarecimento

 Nota de Esclarecimento

Informes

Tribuna Estudantil

A Direção Escolar

Nota de Esclarecimento

A direção da escola gostaria de esclarecer que as mudanças ocorridas na organização do almoço visam garantir a refeição para todos de forma ordeira. Cabe informar que os alunos que nos procuraram com problemas no horário receberam autorização especial para o almoço. A organização em rodízio de turmas é democrática e justa, visto que cada dia uma turma sai primeiro da sala. Salientamos que a direção está aberta ao diálogo, porém seguindo as normas e as legislações vigentes, o que não nos permite liberar mais cedo.


quarta-feira, 22 de maio de 2024

Horário Insatisfatório: A voz dos Alunos sobre a Liberação das Salas

 


TRIBUNA ESTUDANTIL

O jornal do HD 



  Quarta-feira                                    

      REPORTAGEM

      22/05/2024





Horário Insatisfatório: 

A voz dos Alunos sobre a Liberação das Salas






Por Liz

A escola adotou como método, nos horários de refeições servidas pela instituição, uma estratégia de liberar sala por sala após o sinal tocar, e a insatisfação dos alunos mostra como o método foi recebido. Em uma entrevista, o aluno Lucas disse: "Eu acho uma falta de responsabilidade. Existe uma grande quantidade de alunos do terceiro ano que fazem cursos. Tudo bem que há o critério de quem pode passar na frente, mas os alunos do terceiro ano sempre ficam para trás enquanto os do primeiro e segundo ano estão na nossa frente. Nós deveríamos ter preferência. Estamos aqui seis horários desde o primeiro ano e nunca aconteceu isso. Eu sei que há pessoas com deficiência, e acho que elas deveriam ser liberadas primeiro, assim nós não precisaríamos passar por esse aperto. Hoje, fiquei sem comida porque não deu tempo.". 

A demora na fila tem sido um assunto recorrente entre os alunos, pois é algo que atrapalha a rotina deles, fazendo com que alguns fiquem sem almoçar e iniciem as demais atividades diárias sem uma das principais refeições do dia, o que também representa um fator

prejudicial a longo prazo.  


Quando questionado sobre sua opinião em relação ao novo método da escola, o aluno Daniel respondeu: "Eu achei triste e injusto porque quem está no terceiro ano tem mais de 18 anos e está fazendo cursos. Estou aqui na fila e vou ter que ir embora sem comer porque senão não vou conseguir chegar cedo ao meu curso." 

Concluímos que uma das soluções para a insatisfação dos alunos seria liberá-los pelo menos às 12h17, três minutos antes do sinal, para que os que almoçam possam entrar na fila, e aqueles que precisam pegar ônibus ou têm outros compromissos não sejam prejudicados. Para nós alunos, três minutos na entrada fazem diferença, então por que não na saída? Nossas opiniões precisam ser consideradas e adotadas como solução para esse novo método, já que a insatisfação e os efeitos prejudiciais dele foram notados ao longo desta reportagem. Além disso, um levantamento poderia ser feito para que os alunos que almoçam na escola possam sair três minutos mais cedo, enquanto os que não almoçam possam ficar na sala até as 12h20. O uso das janelinhas também seria mais eficiente assim, diminuindo a demora na fila.

quarta-feira, 15 de maio de 2024

 Por Pablo Henrique de Oliveira Nascimento, 3 reg 3

"Tempos Modernos" é um filme icônico estrelado por Charlie Chaplin, lançado em 1936. Ele apresenta uma crítica social e uma sátira ao crescente industrialismo e à modernização das fábricas, com foco especial na desumanização dos trabalhadores em meio à produção em massa. Chaplin, que interpreta o personagem conhecido como "o Vagabundo", luta para sobreviver em um mundo industrializado moderno, enfrentando as adversidades de forma icônica.

Por outro lado, a Inteligência Artificial (IA) é um campo da ciência da computação dedicado a criar sistemas que podem realizar tarefas que normalmente requerem inteligência humana, como percepção visual, reconhecimento de fala, tomada de decisão e tradução de idiomas. A IA moderna já permeia vários aspectos da vida diária e do trabalho, desde assistentes inteligentes até de reconhecimento em plataformas de streaming e muito além. Embora “Tempos Modernos” não aborde a Inteligência Artificial diretamente, pois o conceito como conhecemos hoje não existia na época, o filme e a IA compartilham um tema comum: as implicações da tecnologia na sociedade e no trabalho.

Enquanto o filme explora os efeitos da industrialização e da mecanização do trabalho, as discussões atuais sobre IA giram em torno de questões como automação do trabalho (perda de empregos, ética na IA e o futuro do trabalho em uma era cada vez mais dominada pela tecnologia). Portanto, pode-se argumentar que "Tempos Modernos” foi profético ao destacar preocupações que permanecem relevantes na era da IA, especialmente no que diz respeito ao impacto da tecnologia no emprego e na sociedade. Ambos levantam questões importantes sobre como a humanidade deve navegar os benefícios e desafios apresentados pelo avanço tecnológico.



 Por Ramon Patric, 3 reg 1

"Tempos Modernos", de Charlie Chaplin, é um filme icônico que, embora lançado em 1936, ainda ressoa com questões profundas e relevantes no cenário contemporâneo da tecnologia e inteligência artificial. Chaplin habilmente retratou a desumanização do trabalho industrial, destacando a alienação dos trabalhadores e a perda de identidade em um mundo movido pela eficiência mecânica. Essa crítica à "modernidade" é extremamente pertinente hoje, à medida que enfrentamos o avanço rápido da tecnologia e a crescente influência da IA em todas as esferas da vida.

Assim como Chaplin satiriza a vida utópica da sociedade industrializada, agora nos encontramos diante de desafios semelhantes ao lidar com a rápida automação e digitalização de processos. A ascensão da inteligência artificial levanta preocupações sobre o futuro do trabalho e a desigualdade econômica, à medida que empregos tradicionais são substituídos por sistemas automatizados e algoritmos inteligentes.

Além disso, “Tempos Modernos” aborda a necessidade de preservar a humanidade em um mundo cada vez mais mecanizado. Portanto, ao refletir sobre "Tempo Modernos" à luz do cenário atual da tecnologia, somos lembrados da importância de questionar inovações, e de buscar maneiras de garantir que avanços tecnológicos sejam acompanhados por uma abordagem humanizada e inclusiva.


Tempos Modernos e tecnologia

 Por Júlia Maria de Souza Oliveira, 3 reg 1

Tempos Modernos e tecnologia


“Tempos Modernos" é um filme clássico de Charlie Chaplin que aborda a relação entre o ser humano e a tecnologia na era industrial. Embora não trate especificamente da inteligência artificial, o filme traz questões sobre alienação do trabalho em um mundo cada vez mais mecanizado, o que pode ser relacionado aos avanços da inteligência artificial e sua influência na vida moderna. A obra de Charles Chaplin nos faz refletir sobre como a tecnologia impacta a sociedade e as relações humanas, o que continua sendo relevante nos dias de hoje 

No entanto, temos alienações na arte lúdica com a inteligência artificial, podendo ser explorada a partir de diferentes perspectivas. Alienação na arte lúdica pode se referir à sensação de desconexão ou perda de controle sobre o ambiente ou situação, o que pode ser provocado pela imersão em ambiente virtual pela inteligência artificial, como jogos eletrônicos ou realidade virtual.

Por outro lado, a inteligência artificial também pode ser aplicada para criar experiências lúdicas mais imersivas e personalizadas, ampliando as possibilidades artísticas e criativas. Portanto, a relação entre a alienação na arte lúdica e inteligência artificial pode envolver aspectos de desafio, reflexão e inovação, à medida que exploramos como a tecnologia impacta a forma como nos relacionamos com experiências artísticas e lúdicas.



Coluna “Comunidade Surda”

 Coluna


A importância de libras na sociedade


Para que eu consiga explicar a importância da Libras de forma completa, preciso falar como era antes da Libras ser uma Língua oficial dos surdos, embora não seja considerada língua oficial do Brasil.

Durante muito tempo, os surdos eram vistos como pessoas inferiores ou menos capazes e, em casos mais extremos, eram condenados à morte. Mesmo em meio a tanta discriminação, Sócrates, filósofo grego, no ano de 360 a.C afirmou ser aceitável que os surdos se comunicassem através de gestos com as mãos e o corpo. Tempos depois, entre o ano 354 - 430 d.C, a igreja católica dizia que as pessoas eram surdas, pois os pais precisavam pagar pelos pecados, mas St. Agostinho apresentou a mesma visão que Sócrates, considerando que tal comunicação seria um recurso para a salvação da alma. 

O reconhecimento da Libras como língua oficial de sinais do Brasil se tornou realidade apenas em 2002, com a lei 10.436. Essa é uma das conquistas mais importantes da comunidade surda brasileira. Com isso, o ensino e a divulgação da Libras ficou mais presente na sociedade.

Atualmente é um direito do surdo ter acesso a cinema, teatro, shows, museu, entre outros, como materiais acessíveis em Libras e intérpretes. Diferente do que muitos pensam, a Libras é uma língua e tem sua gramática, sintaxe e semântica bem definidas, com características próprias que a diferenciam do português. Na Libras, não se usam artigos, preposições ou conjunções porque já estão incorporados no sinal; a estrutura da frase é flexível, podendo ser sinalizado em ordem diferente do português ou não, vai depender da frase; e também quando se está sinalizando, usa-se o conjunto de expressão facial que indica se a pessoa está afirmando, questionando e também o que está sentindo. A língua de sinais brasileira é muito importante, pois é uma forma de comunicação entre os surdos e os ouvintes, valorizar e reconhecer a cultura surda e também garantir a identidade para que os surdos sejam notados na sociedade. 


Coluna “Poemas sobre amor e dor”

 Coluna

Coluna “Poemas sobre amor e dor”

Leth tem 16 anos e está no Ensino Médio. É uma mulher Lésbica e ama qualquer expressão de arte, principalmente a escrita e as músicas. Sonha em um dia conseguir alcançar seus objetivos e ser feliz.


Sonhos Poéticos



Sempre fui incompreendida

Sobre meus sentimentos

Incompreendida por mim mesma

Por querer ser grande

Por querer ser maior

Estar no topo do mundo,

E vendo toda minha trajetória

Ajudando pessoas que como eu,

Não sabem seu lugar

Lugar esse que é no pódio

O mesmo pódio que também vou me encontrar,

Por transformar através da arte,

Palavras em emoções,

Traços em ação,

Sonhos em realizações,

Dor em paixão,

Moda em expressão,

Momentos em recordações,

Arte em consolo.

E quando penso na emoção

Por ser chamada no palco

Aclamada pelo público,

Adrenalina do momento,

Me sinto “gigante”

Aos olhos brilhando,

Agradeço a bravura de ser vulnerável.

Quando sonho

Percebo que isso pode ser meu

Isso pode ser seu

Isso pode ser nosso

Isso pode ser de quem quiser

Quem se atrever a sonhar

Quem se atrever a arriscar


quarta-feira, 8 de maio de 2024

Águas que saram

 Por Magalu

Águas que saram



Naqueles dias de dor

O sofrimento me levava 

A lágrima rolava 

Secava ao cair ao chão


O mundo era vazio

Nada tinha cor 

E nem o Sol se pôr

Eu já queria ver 


Tentei do meu jeito por tudo ao lugar

Mas logo desisti

Não pude prosseguir 

Enquanto sozinha me via


Mais tarde, rapidamente

Uma água fluía 

Certa voz me dizia 

Que sempre estaria ali


O provedor daquela água 

Levou-a por todo o templo

Fui percebendo 

Feridas se fechando em mim 

Anjos Celestiais 

Subiam, desciam

Junto a mim sabiam 

O ABBA já está aqui 


Fui escondida em Seus braços 

Me deu um lugar direito

No qual pra mim é perfeito

Cuja ainda me ensina a amar


Estou seguindo sorrindo 

Segurando sua mão 

O entregando meu coração

A cada dia com mais confiança 


Descobri do por quê águas:

Sendo D’Ele, purifica

Nos lavando a cada dia 

E elas já estão entre nós 


Ele é a nossa fonte 

Vem com águas que saram 

Com águas que curam 

Já estamos com quem sonha


Seu olhar

 Por Flor Celestial

Seu olhar


Olhar nos teus olhos

e encarar o vazio

olhar o azul, que antes

era porta pro mar

Agora você me olha

mas você não está mais lá

Onde está o mar?

Seu olhar de indiferença

seu olhar vazio

que me encheu com lágrimas

que desceram agressivas

como o azul dos teus olhos

sinto meu rosto formigar

vou me afogar

no azul do teu mar.


quarta-feira, 17 de abril de 2024

 Por Jessica Vitória Valentim Vieira, 3 reg 2

“Tempos modernos “ é um clássico filme de Charles Chaplin que retrata a desumanização e a alienação do trabalhador na era industrial. Por outro lado, a inteligência artificial representa o avanço tecnológico que está transformando rapidamente a forma como vivemos e trabalhamos.

No filme, Charlie Chaplin satiriza a mecanização extrema das tarefas laborais, mostrando como os trabalhadores são tratados como meras engrenagens em uma máquina gigante. Essa abordagem ressoa com as preocupações atuais sobre o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho na sociedade como um todo. A automação avançada pode levar à substituição de empregos tradicionais por máquinas, levantando questões sobre o papel e o valor do trabalho humano.

A inteligência artificial, por sua vez, oferece oportunidades emocionantes para melhorar a eficiência, a precisão e a inovação em diversos setores. No entanto, também levanta preocupações éticas e sociais sobre questões como privacidade, viés algorítmico e desigualdade social.

Em síntese, tanto “Tempos Modernos “ quanto a inteligência artificial abordam a interação entre tecnologia e humanidade. Enquanto o filme clássico destaca as consequências desumanizadoras da industrialização desenfreada, a inteligência artificial coloca em evidência as oportunidades e os desafios trazidos pela tecnologia contemporânea. Ambos nos convidam a refletir sobre como podemos moldar essas etapas para promover um futuro mais humano e equitativo.




Por Alysson Gabriel de Castro, 3 reg 4

“Tempos Modernos“, dirigido e estrelado por Charles Chaplin em 1936, é um filme que retrata de forma satírica os desafios enfrentados pela classe trabalhadora durante a era industrial. Chaplin aborda temas como a mecanização do trabalho, a alienação do trabalhador e a desumanização da sociedade, destacando as consequências negativas da rápida industrialização. Quando relacionamos o contexto do filme com a inteligência artificial nos tempos modernos, percebemos paralelos interessantes. A automação impulsionada pela IA está transformando fundamentalmente a maneira como vivemos e trabalhamos. Assim como no filme, onde as máquinas substituíam os trabalhadores, hoje vemos a automação e a IA substituindo certas funções ocupacionais.
No entanto, além das questões relacionadas ao emprego, a IA também levanta preocupações éticas, como privacidade, equidade social e controle algorítmico. Assim como no filme de Chaplin, no qual a tecnologia representava uma ameaça à humanidade e à dignidade do trabalhador, a inteligência artificial nos desafia a repensar nossos valores e a maneira como integramos a tecnologia em nossas vidas. 

Uma vida com propósito

 Por Magalu

Uma vida com propósito


Passamos a maior parte do nosso tempo buscando por objetivos, por meios e formas de termos o simples título de "sou alguém na vida" e, por muitas vezes, somos levados à frustração e ao desgosto por perdermos o controle das coisas. Queremos tudo para "ontem", realizar cada sonho e ser orgulho, bem vistos, talvez notados e até amados, e por mais que conquistemos todas essas vitórias, ainda surge aquele vazio, aquele buraco profundo, no qual tudo perde o brilho, o encanto se esvai, e a gente para para pensar "será que isso realmente é para mim ?" 

Posso afirmar que nosso propósito vai além de coisas que se possam tocar e ver, muito além dos planos e caminhos que traçamos, (SEU ESFORÇO E SEU CANSAÇO SÃO VISTOS). 

É complexo compreender um momento turbulento, porém, algo que aprendi com o tempo é que tem "um alguém" que diz: "Porque sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de paz e não de mal, para das a vocês uma esperança e um futuro." 

Quando você pensar em desistir ou em parar, lembre-se de que tem alguém olhando você! 


quarta-feira, 10 de abril de 2024

Ir

 Por Flor Celestial

Ir


Eu sinto você indo

indo aos poucos

eu não consigo fazer nada

e me sinto condenada

condenada a vê-las ir

como sempre...

vê-las partir sem se despedir

e eu sempre fico

fico aqui

à espera de alguém

que eu não precise ver ir


quinta-feira, 4 de abril de 2024

Teatro Ponto de Partida - Na corda bamba de sombrinha


Teatro Ponto de Partida - Na corda bamba de sombrinha: 

Os terceiros anos foram convidados para assistir a uma peça teatral no Ponto de Partida, companhia teatral de Barbacena.


Por

Leiriane Mendes


A peça foi totalmente inspirada nas obras de Aldir Blanc, compositor brasileiro. O espetáculo se passa na década de 70, em uma redação de jornal, e mostra quatro jornalistas lidando com a censura durante a ditadura militar. A peça retrata as formas que os redatores utilizavam para endossar os acontecimentos e mascarar notícias que seriam barradas pela censura, tentando incansavelmente passar ao público as notícias verdadeiras.   

O espetáculo foi pensado e construído durante a pandemia, por isso a limitação de apenas quatro personagens em cena. 

O processo de construção da peça e dos personagens é feito com base em pesquisas extensas, leitura e interpretação dos dados obtidos, e criatividade ao pensar em como adaptar as ideias e transformá-las em cenas, o processo envolve o entendimento da história da época, da linguagem, trajes, e do jeito de se portar.  

Sobre a importância da peça e da época em que se passa, os atores e a diretora da peça responderam “(...) Pessoas morreram, foram perseguidas, sumiram e até hoje suas famílias não sabem o que ao certo aconteceu, e é um papel importante da arte pegar nossa história e transformar em arte, o Ponto de Partida pega os aspectos da cultura brasileira e transforma em arte, é importante para levantar a memória para que fique fixo, se você não sabe da onde veio, você não sabe o que você é”.

Ao ser perguntado sobre seu ponto de vista em relação à peça, o aluno Lucas Rezende respondeu “Eu conheço o Ponto de Partida desde que era criança, a peça foi muito natural, tanto que não parecia que era um teatro, as músicas se encaixam muito bem no que estava acontecendo, os atores estavam muito conectados uns com os outros, o que fez o teatro ser uma coisa muito boa de assistir. A minha visão foi muito boa”.

Diante da experiência envolvente proporcionada pela peça, fica claro o poder da arte como ferramenta de resgate histórico e reflexão social. Através da sensibilidade dos artistas e do comprometimento em retratar uma época marcada por opressão e censura, o espetáculo não apenas emociona, mas também educa e conscientiza. Ao unir elementos da cultura brasileira e recriá-los em forma de arte, a peça não só homenageia figuras como Aldir Blanc, mas também preserva a memória coletiva de um período doloroso da história do país. O testemunho dos alunos juntamente com a comoção e a valorização do espaço cultural são uma comprovação do impacto positivo que iniciativas como essa têm. 

Os ensaios eram feitos por videochamada, assim como algumas apresentações que iam ao público de forma virtual.

Ao ser perguntado sobre as dificuldades enfrentadas em relação à peça durante o período pandêmico, um ator respondeu “(...) Ensaiar olhando pra porta do meu guarda roupa e ter que  acreditar que ele era meu parceiro de cena, o medo da internet cair durante o espetáculo…”. A companhia fez um documentário durante a pandemia, disponível no youtube, chamado “Por trás da tela”,  que mostra os bastidores das peças durante esse período. 

Esse tipo de evento, em que os alunos saem da escola para fazer atividades recreativas que mudam a rotina escolar, é visto como algo muito positivo, principalmente na visão dos alunos. Sobre isso, a aluna Miriam disse: “Eu particularmente adoro teatro, e aí quando eu recebi o convite, ir lá e assistir, principalmente no Ponto de Partida, um lugar a que eu já fui antes quando criança, que me traz muitas memórias, é muito significativo pra mim. A experiência foi maravilhosa, eu adorei o teatro em si, a história… Eu achei muito incrível! Os atores foram maravilhosos, a iluminação, o cenário, tudo que englobou o teatro foi muito importante para mim. Adorei assistir e realmente me senti dentro da história. E o lugar em si é maravilhoso, a recepção foi maravilhosa e, enfim, foi maravilhoso. Adorei a escola ter trazido essa oportunidade pra gente.”

Após assistir à peça, pudemos conhecer um pouquinho do espaço do Ponto de Partida, lá pudemos observar a arte feita inspirada no livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos, além de caminhar pelos jardins arborizados, conhecer alguns cômodos do local e tirar dúvidas com as pessoas que nos acompanhavam durante a visita. 



quarta-feira, 6 de março de 2024

Pensamentos de janeiro

 Por Flor Celestial

Pensamentos de janeiro


Te ver se apaixonar é como arrancar de mim um órgão

fatiar meu coração ainda batendo insistente

te ver sair, te ver correr, viajar e experimentar sem me ter ao teu lado é um sofrimento

te ver de longe é tormento

mas de perto, todo meu afeto

ainda que não concreto

se esvai de meu corpo

me resta repúdio e ódio latente

te ver pessoalmente me traz memórias de um tempo atrás

e me traz de volta a uma realidade incapaz

que me castiga e me atormenta sem mais

e meu sofrimento incessante se vai

restando a realidade fria e escura

a impotência de não ter o que fazer mais


sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Um exercício da dignidade cidadã

 Por Allyson Gabriel de Castro, 2 REG4

Um exercício da dignidade cidadã


A tolerância é um valor fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, baseando-se na capacidade de aceitar as diferenças individuais. Através dela que provemos a convivência entre os indivíduos, mesmo diante de visões de mundo distintas.


Em sua obra "Sobre a paz perpétua", o filósofo alemão Immanuel Kant defendeu a importância da tolerância como um princípio necessário para alcançar a paz entre as nações. Segundo Kant, a tolerância é a única forma de evitar conflitos baseados em diferenças e garantir a coexistência entre os povos. Ele acreditava que, ao aceitar as opiniões e crenças dos outros, superam-se os preconceitos e constrói relações mais harmoniosas.


A ideia de Kant se aplica não apenas às relações internacionais, mas também cotidianas. A tolerância é essencial e inclusiva a todos os âmbitos da vida social, seja na escola, no trabalho, na comunidade ou na família. Ela nos convida a ouvir, compreender e entender os pontos de vista diferentes dos nossos, mesmo quando não concordamos com eles. Isso se chama respeito e é um exercício da dignidade cidadã.


A tolerância nos ajuda a superar estereótipos e preconceitos, criando espaços mais acolhedores para todos ao abraçarmos a diversidade e vencermos a pluralidade de perspectivas, assim, somos capazes de construir um mundo mais justo e igualitário.


No entanto, a tolerância não é um caminho fácil, pois requer determinação, educação e empatia. Precisamos estar dispostos a questionar nossos próprios preconceitos e abrir nossas mentes para novas ideias. Devemos buscar o diálogo, o entendimento mútuo e a procura por soluções sobressaltadas diante dos Conflitos.