Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Despedida

Sinto lhe dizer, mas é a minha obrigação. Sempre disse que a amava; falei certamente “amava”, ou seja, não amo mais você. Você sempre se achando a melhor por estar sendo bajulada, aclamada e embelezada, sendo que sempre demonstrou desprezo e saturação.

Mas abri meus olhos e enxerguei a minha volta o que antigamente não queria ver. Por isso estou indo embora e revivendo de novo as coisas que não sabia que existiam em mim; não queria te ver chorar, mas você mesma quis que fosse assim. Não minto, eu não tive pena, pois tudo que eu fiz por você, você não fez por mim.

Eu sei que agora estou feliz por estar feliz e estar fazendo feliz aquela que me quer e a quem amo. Não direi para você quem ela é porque não é de sua importância e, se quer saber, você, para ela, nunca existiu em minha vida.

Adeus!

Ítalo René Almeida Braz Viveiros, 2.7

Festa Julina – Arraiá do Henriquito

Venha curtir a quadrilha do HD! Muita farra e comida boa, sô! Esperamos por você!
Sábado, 14 de julho, a partir das 14h.
Professora Paula

terça-feira, 3 de julho de 2012

Plantão de História

Caros alunos,

O plantão de História acontecerá todas as segundas-feiras, das 17h30min às 18h30min, conforme acertado com a direção.

Mais do que apenas um espaço para tirar dúvidas, é destinado ao debate de temas ligados à História e está aberto a participação de todos os alunos do Henrique Diniz.

Abraços.
Professor Felipe

O viúvo

Francisco era um homem bonito, alto e magro. Era muito bem casado, mas sua esposa estava com uma grave doença e corria risco de morte. Passou um tempo e Francisco ficou viúvo, ficou arrasado com a perda de sua mulher. Então Francisco começou a se vestir sempre com roupas escuras. Andava meio de lado e tocava as coisas levemente. Passou a levar a vida sem entusiasmo, como se nada mais tivesse graça.

Francisco estava muito deprimido e solitário, então vieram alguns amigos para tentar animá-lo. No começo, não foi fácil, mas, como o tempo é o melhor remédio, conseguiram animá-lo novamente.

Ele até conseguiu ver a vida de outra maneira, mas nunca deixou de sentir o vazio e a saudade tamanha.

Jéssica Tamara de Paula, EJA2.4

Saudades

Quando gostamos de alguém, queremos essa pessoa o mais perto possível. Quando você pensa que ele sempre vai estar ali onde sempre esteve, descobre que ele se foi.

É como sentir o chão se abrir e ficar sem onde pisar. É se sentir sozinho no mundo mesmo que esteja rodeado de pessoas e pensar que não vai mais vê-lo onde sempre o via.

Dizem que a saudade foi feita para percebermos o quanto gostamos de alguém. Fato! Eu o considero a saudade dos piores sentimentos e o reencontro um dos melhores.

Mas tudo aquilo que é realmente nosso nunca se vai para sempre. E se for para esperar, esperarei o tempo que for preciso, porque para algo dar certo, é preciso dar errado primeiro. E o que me ajuda a ter sempre essa esperança de “voltar” é o mais belo sorriso que irei ver no seu rosto e saber que sempre vou vê-lo onde sempre quis.

Marília Samara Santos Guimarães, 2.7

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Eu e você

Por que devo chorar por você? Sinceramente, você me despreza, maltrata e me faz sofrer. Mas é porque você não tem amor-próprio e, assim, não ama a quem lhe oferece amor.

Eu sou aquele que lhe traz a crença na felicidade, o que lhe traz a paz na vida e o que tenta pregar o amor em seu coração. Mas já que você não aprendeu a dar valor para quem está perto, eu errei muito sobre essa questão. Mas agora eu estou mudando o meio jeito de ser e viver.

Com você, sempre cometi erros, gravíssimos erros. Você sempre perdoou, mas um dia se cansou desse sofrimento. Eu te amava, mas tinha medo de demonstrar e, então, cansada de sofrer, você me largou e se foi. Hoje eu assumo que a amo, mas você nem liga, finge que não gosta de mim.

Mas eu a espero sempre, pois sei que você ainda me quer. Tenho certeza que sim, pois de seu lábios ouvi você dizer que ainda me ama.

Ítalo René Almeida Braz Viveiros, 2.7

Sonho

Sonhei que tudo o que sonhei era um sonho, mas um sonho em que nele se sonhava. E a magia que o possuía tornava tudo uma realidade cheia de encontros, onde somente existia amor. Eram sonhos feitos de poesia... Sonhos feitos de magia, nos quais tudo e todos sonhavam em ter alguém um dia. Um alguém que surgiu do infinito como as estrelas que deslumbram o céu com seu brilho, alguém que tivesse um amor verdadeiro para que o sonho não terminasse nunca...

Queria fechar os olhos e viver o sentido real de um grande amor... Queria sonhar sem nunca pensar em acordar e viver a realidade desse mundo cruel e frio, onde as pessoas se destroem, se tornam amargas, se revoltam contra a própria vida, fazem com que ela se torne um pedaço vazio, no qual não há amor, no qual não há paz e dificilmente compreensão...

Mas às vezes a realidade da vida é um pesadelo, não um sonho e temos que lutar para que essa realidade não se volte contra nós. Temos que sonhar sim, mas um sonho vindo da alma e que nos ensine a viver como amantes da verdade e do amor... Porque sonhar não é impossível... Impossível é não sonhar.

Amo-te! Dedicado ao amor da minha vida!

Alice Regina Silva Assis, 1.4

Eu e meu avô

Sua nuca era gorda e macilenta e sobre ela se espalhavam cabelos esparsos. Movia-se pesadamente na cadeira de balanço.

Sempre toda tarde lá estava ele a fazer parte daquela linda e deslumbrante paisagem. E no vai e vem do balanço da cadeira meu avô contava para mim aqueles contos que jamais esqueci! Depois íamos compor histórias que nossa imaginação deixava rolar! No cantar dos pássaros, no latido dos cães, miados dos felinos, surgia sempre alguma fábula maravilhosa que vovô, tempos à frente venderia a alguma editora famosa, que certamente o faria ainda mais conhecido e respeitado como compositor que era.

Apesar da idade avançada, vovô era moleque como eu e, como tarefas, íamos nos deliciar com nossas histórias, brincávamos de pique esconde, cabra-cega, até de amarelinha! E quando a fome apertava, saíamos correndo para a copa. Depois, de banho tomado, eu ia sonhar e descansar, porque aqueles dias de encantamento e euforia se acabariam, pois com o raiar do dia, retornaria para a casa de meus pais. Mas levaria comigo a lembrança daqueles dias com meu querido vovô.

Alice dos Santos Rocha, EJA2.4

sexta-feira, 22 de junho de 2012

IV Feira Cultural do HD - Regulamento

Feira Cultural Milces de Queiroz Nogueira Amaral – Regulamento 2012


  • Não trazer bebidas alcoólicas e drogas de qualquer espécie para os trabalhos;
  • Expressamente proibido o uso de bebidas alcoólicas e cigarro de qualquer espécie nos recintos da escola;
  • Os grupos deverão ser formados por pessoas da mesma turma;
  • Os grupos deverão ter no mínimo três integrantes;
  • Os grupos que escolherem algum tema que necessite de música deverão trazer fones de ouvidos para mostrá-la ao público, evitando assim atrapalhar a apresentação dos demais grupos;
  • Os temas e os grupos deverão ser escolhidos e entregues à comissão de organização até a data estipulada, não sendo aceitas assim mudanças de última hora;
  • Caso o mesmo tema seja escolhido por diferentes grupos, serão sugeridos aos grupos sub-temas, evitando assim trabalhos repetitivos;
  • Todo o material necessário para a apresentação dos trabalhos (fios, extensões, TV, DVD, etc) é de inteira responsabilidade dos grupos;
  • Todos os trabalhos serão avaliados por jurados (professores da escola) sem horário pré-determinado de 10h às 14h e os estandes deverão ficar montados durante todo o horário da Feira;
  • Caso um jurado se apresente para avaliar o trabalho e não tenha nenhum integrante do grupo para expor sobre o tema, a nota do grupo será automaticamente 0,0 (zero);
  • Os alunos deverão se apresentar devidamente uniformizados no ambiente escolar. Os que desrespeitarem esta regra serão convidados a se retirarem para suas casas no intuito de se adequarem.
  • Todos os espaços utilizados pelo grupo (salas, corredores, pátio e ambientes externos) deverão ser entregues limpos e organizados, sob pena de que o grupo perca 1,0 ponto de organização.
  • São critérios de avaliação dos grupos: criatividade (1,0); conhecimento do tema proposto (1,0); painel, cartazes, fotos e maquetes (1,0); organização (1,0); interação da equipe (1,0).
  • Os orientadores dos grupos serão definidos entre a coordenação da Feira e o professorado de acordo com os temas dos trabalhos.
  • O período de inscrição dos grupos na Feira Cultural será de 27/06 a 17/07

OBS: O desrespeito recorrente às regras acarretará desclassificação de todo o grupo, ficando todos os integrantes do mesmo com nota 0 (zero). As notas não serão afixadas na parede, mas informadas diretamente aos professores.

Coordenação geral: Patrícia e Felipe
Coordenação de apoio: Sebastião e Cláudia Regina

Professores Felipe e Patrícia

Arte


Guilherme Ponciano Nepomuceno, 6.2

Arte


Leonardo de Oliveira Rosa, 7.3

Arte


Júlia Santos Assunção, EJA1.3

Arte


Leonardo Franco Resende, 2.12

terça-feira, 19 de junho de 2012

Nossos sentimentos


Por Jenifer Dominik Martins – 3.13

Amor é um sentimento. A dor é psicológica, culpada por nossas lágrimas. É o oposto do que você pensou. Amor é apenas um sentimento: dor. É um sentimento que dá e passa na ilusão de um futuro a decepção de um presente. O crescimento vem com as lágrimas. Entre o amor e o ódio não espere por compaixão. Quero ser amada como mulher e não como objeto sexual!

Sentimentos, todos os seres têm, mas poucos sabem dar valor! Jogar tudo o que foi vivido até hoje no lixo não compensa e o que nos resta é guardar na memória tudo aquilo de bom que foi vivido. Pois a única coisa que se leva dessa vida são as lembranças e tudo aquilo que sentimos ou fizemos o outro sentir, o sorriso ou a lágrima de cada ato que ocasionamos, amor ou ódio de sentimos pelo próximo. Tudo isso nós levamos conosco e somente nós sabemos o valor de cada uma dessas coisas por menor ou insignificante que tenham sido para nós.

Texto livre

Eu pensei que eu iria tentar te conquistar, mas descobri que não seria um caminho fácil. Porque, além de você não ser fácil de se aproximar, de saber se gosta ou não tem afeto algum por mim, diz ser só minha amiga. Mas, quando “descola” uma namorada, você já me pergunta:

- Você gosta dela? Como gosta de mim?

Às vezes, pego você me olhando e, quando percebe, você disfarça. Sinceramente, não entendo.

Hoje você estava cantando a música que eu mais gosto, sendo que você dizia sempre que não gostava. Foi aí que eu percebi e lhe perguntei:

- Ué, nunca gostou dessa música.

Você sorriu e disse:

- Agora gosto!

Então perguntei o porquê de você estar cantando uma música tão legal quanto essa e você me respondeu:

- Porque você me mostrou o quanto ela é linda!

Não minto, fiquei feliz ao ouvir você dizer isso. Mas por que quando eu estava só você não me quis, e agora, quando eu estou com uma garota legal, você se sente insegura de me perder para outra pessoa. Mesmo que eu nunca tenha estado em seus braços, em seus sonhos e sem ter jamais tocado os seus lábios?

Eu não entendo.

Ítalo René Almeida Braz Viveiros, 2.7

A saudade

Da flor de vidro restava somente uma reminiscência amarga. Mas havia a saudade de Hélio, cujos movimentos de seu andar, seu falar e até mesmo de seu olhar continuavam em meus pensamentos. Às vezes imaginava-o sentado no sofá ou andando pela casa. O lindo sorriso dele ficava me perseguindo em rostos diferentes. O lindo sorriso dele ficava me perseguindo em rostos diferentes. Muitas vezes achava que estava sonhando e que bastaria abrir meus olhos e o veria andando pela casa.

Quando ele foi embora, fiquei apavorada achei que era um pesadelo. No sacudido de Joice foi que vi realmente. Ele tinha partido e não adiantaria chorar e ficar pensando que deveria ter feito muitas coisas diferentes, brigar menos e até mesmo falar menos coisas que o machucassem.

Mas agora não me adianta ficar pensando o que eu deveria ou não ter feito. Tenho certeza apenas de uma coisa: ele se foi, e a saudade ele deixou no meu peito.

Eu o amo e sempre vou amá-lo, mas sei que nunca mais o verei.

Ele se foi para sempre! Para onde meus olhos não alcançam!

Joseane Maia de Lima, EJA2.4

Superação

Recife, em 23 de setembro de 1989, nasceu um guerreiro chamado Thiago Rafael Rafael. Logo no seu nascimento já enfrentava problemas, nasceu com falta de oxigênio no cérebro e por isso a sua mente não era como a dos meninos da sua idade, ele não conseguia acompanhar a mente dos outros meninos e, por isso, ele era muito discriminado, inclusive racialmente.

Mas, apesar, de tudo, tornou-se simplesmente a melhor pessoa que já conheci, com o coração puro e uma mente sábia. Não posso dizer que ele é melhor do que seus pais, mas ele é o melhor de ambos: a pureza de uma criança inocente e a sabedoria de um líder nato. Mas o que mais me surpreende é que ele tem a simplicidade e a humildade.

Apesar de tudo por que ele passou, tornou-se um homem forte e muito inteligente, trabalhador e inspirador.

Thialyson Marciano de Oliveira, EJA2.4